O Niilista.
Seu corpo era frágil demais em comparação ao peso de seu cérebro, à potência de seu pensamento.
Cunhou filosofias à marteladas, matou Deus, resgatou submarinos sozinho e lutou desarmado contra um exército de selvagens!
Atravessou a ponte que liga o homem ao super homem, conheceu o além, os subterrâneos, a dor e a escassez.
Esteve tantas vezes face a face com a morte que a mesma se cansou dele e se tornaram bons amigos. Além de amiga, a morte fora sua vitamina, sua pujança extrema e o moto propulsor de sua potência.
Dizia que o amor era uma loucura e que havia também um pouco de razão na loucura.
Era obstinado como o mais bem treinado soldado, acordava cedo para caminhar e salvar vidas.
Escreveu vários textos críticos sobre a religião, a moral, a cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por metáfora, ironia e aforismo.
Sua filosofia central é a ideia de "afirmação da vida", que envolve questionamento de qualquer doutrina que drene uma expansiva de energias, não importando o quão socialmente predominantes essas ideias poderiam ser.
Seu questionamento radical do valor e da objetividade da verdade tem sido o foco de extenso comentário e sua influência continua a ser substancial, especialmente na tradição filosófica continental compreendendo existencialismo, pós-modernismo e pós-estruturalismo. Suas ideias de superação individual e transcendência além da estrutura e contexto tiveram um impacto profundo sobre pensadores do final do século XIX e início do século XX, que usaram estes conceitos como pontos de partida para o desenvolvimento de suas filosofias.
Mais recentemente, suas reflexões foram recebidas em várias abordagens filosóficas que se movem além do humanismo, por exemplo, o transumanismo.
Quebrou regras milenares, códigos secretos, religiões, máximas e entendimentos consolidados desde que o mundo é mundo.
Com ele aprendi absurdos, e que choramingar a existência é besteira!
Era conhecido como Friedrich Wilhelm Nietzsche, mas alguns o conhecem como "O Niilista".