Já Deu
Quando o Sam chegou, era só festa. Todo dia aprendia alguma novidade e até me surpreendia com a facilidade que eu o dominava, afinal, aos cinquenta e dois anos de idade, nada vem fácil. Tudo exige mais empenho, mais dedicação, mais foco. Meus amigos e alunos ficaram de queixo caído quando viram eu com o Sam na palma da mão, fazendo os diabos com ele.
Mas como tudo que é bom acaba mais cedo ou mais tarde, o meu maior cúmplice de quatro anos e pouco vai ter que ir embora por que ele já não é mais o mesmo. Se quero papear com amigos, ele simplesmente ignora, vai para o 'Apalavrados', começa a jogar e do nada desiste. Odeio quando ele faz isto! Ele também passou a decidir quem posso 'add' como amigo no Facebook e já vai deletando sem meu consentimento. Pode uma coisa dessas? E ainda entra no Messenger, deixa um 'positivo', se manda sem deixar mensagem e aí sou eu que tenho que responder pelos atos dele. Sem contar que anda abrindo e-mail que recebo e me acorda no meio da noite com cada musiquinha brega do Wesley Safadão.
Estava ficando louca com ele e sua rebeldia. Sam queria vida própria sem eu interferir. Pára, né! Meu filho disse que era cisma minha, mas ao comentar com amigos e alunos, descobri que essas coisas acontecem mesmo. Então, não era coisa da minha cabeça. O Sam estava querendo dar uma de Freddie Mercury: I WANNA BREAK FREE! Ele queria vida própria, mas ao custo de fazer da minha própria vida uma verdadeira loucura.
Mas ontem, um Sam mais atualizado chegou e aposentou o velho. Aleluia!
Agora estou equipada com um Samsung SM-J7 mais potente que o velho Sam e tenho que aprender a usá-lo direitinho, entender seus inúmeros aplicativos e usá-lo da melhor forma possível. Lá se vão mais investimento de tempo e dedicação para manter em passo com a modernidade.
Está sendo um pouco complicado agora no início. Tenho saudades do velho Sam, mas a vida é assim mesmo.
Como canta Lulu Santos: A vida vem em ondas, como o mar ...
As coisas vêm, as coisas vão e assim prosseguimos.
Quando o Sam chegou, era só festa. Todo dia aprendia alguma novidade e até me surpreendia com a facilidade que eu o dominava, afinal, aos cinquenta e dois anos de idade, nada vem fácil. Tudo exige mais empenho, mais dedicação, mais foco. Meus amigos e alunos ficaram de queixo caído quando viram eu com o Sam na palma da mão, fazendo os diabos com ele.
Mas como tudo que é bom acaba mais cedo ou mais tarde, o meu maior cúmplice de quatro anos e pouco vai ter que ir embora por que ele já não é mais o mesmo. Se quero papear com amigos, ele simplesmente ignora, vai para o 'Apalavrados', começa a jogar e do nada desiste. Odeio quando ele faz isto! Ele também passou a decidir quem posso 'add' como amigo no Facebook e já vai deletando sem meu consentimento. Pode uma coisa dessas? E ainda entra no Messenger, deixa um 'positivo', se manda sem deixar mensagem e aí sou eu que tenho que responder pelos atos dele. Sem contar que anda abrindo e-mail que recebo e me acorda no meio da noite com cada musiquinha brega do Wesley Safadão.
Estava ficando louca com ele e sua rebeldia. Sam queria vida própria sem eu interferir. Pára, né! Meu filho disse que era cisma minha, mas ao comentar com amigos e alunos, descobri que essas coisas acontecem mesmo. Então, não era coisa da minha cabeça. O Sam estava querendo dar uma de Freddie Mercury: I WANNA BREAK FREE! Ele queria vida própria, mas ao custo de fazer da minha própria vida uma verdadeira loucura.
Mas ontem, um Sam mais atualizado chegou e aposentou o velho. Aleluia!
Agora estou equipada com um Samsung SM-J7 mais potente que o velho Sam e tenho que aprender a usá-lo direitinho, entender seus inúmeros aplicativos e usá-lo da melhor forma possível. Lá se vão mais investimento de tempo e dedicação para manter em passo com a modernidade.
Está sendo um pouco complicado agora no início. Tenho saudades do velho Sam, mas a vida é assim mesmo.
Como canta Lulu Santos: A vida vem em ondas, como o mar ...
As coisas vêm, as coisas vão e assim prosseguimos.