Entre os mais antigos jornais do sudoeste mineiro está o Correio de Monte Santo, lançado em 5 de agosto de 1894, sob a direção de José Villela de Freitas e com redação de diversos colaboradores. O editorial de lançamento expressou o objetivo de “propugnar pelo engrandecimento e progresso desta zona, fazendo sentir as necessidades e chamando sempre a atenção do governo para tudo que for concernente aos melhoramentos morais e materiais desta zona.” No mesmo contexto, o então jovem advogado Wenceslau Braz foi promotor de justiça na comarca local, andou contrariando alguns coroneis da região para recebeu o apoio de outros. Dez anos depois, assumiu o governo de Minas e, logo depois, depois a Presidência da República, nos tempos da ferrenha política do café-com-leite. Naquele momento, estava em plena expansão o processo de imigração de famílias europeias para trabalharem nas fazendas de café, sob o antigo “regime de colônias”. O fazendeiro fornecia uma modesta moradia, um quintal de 100 metros quadrados para plantar verdura e legumes, e pagava uma pequena porcentagem na colheita do café. Seis anos antes, a Princesa Isabel tinha assinado a Lei Áurea e a lavoura cafeeira estava necessitando de mão-de-obra. Duas notícias publicadas na referida edição estavam relacionadas à imigração de 600 famílias para a região fronteiriça com o Estado de São Paulo e 60 para a região de Monte Santo.
Entre os mais antigos jornais do sudoeste mineiro está o Correio de Monte Santo, lançado em 5 de agosto de 1894, sob a direção de José Villela de Freitas e com redação de diversos colaboradores. O editorial de lançamento expressou o objetivo de “propugnar pelo engrandecimento e progresso desta zona, fazendo sentir as necessidades e chamando sempre a atenção do governo para tudo que for concernente aos melhoramentos morais e materiais desta zona.” No mesmo contexto, o então jovem advogado Wenceslau Braz foi promotor de justiça na comarca local, andou contrariando alguns coroneis da região para recebeu o apoio de outros. Dez anos depois, assumiu o governo de Minas e, logo depois, depois a Presidência da República, nos tempos da ferrenha política do café-com-leite. Naquele momento, estava em plena expansão o processo de imigração de famílias europeias para trabalharem nas fazendas de café, sob o antigo “regime de colônias”. O fazendeiro fornecia uma modesta moradia, um quintal de 100 metros quadrados para plantar verdura e legumes, e pagava uma pequena porcentagem na colheita do café. Seis anos antes, a Princesa Isabel tinha assinado a Lei Áurea e a lavoura cafeeira estava necessitando de mão-de-obra. Duas notícias publicadas na referida edição estavam relacionadas à imigração de 600 famílias para a região fronteiriça com o Estado de São Paulo e 60 para a região de Monte Santo.