Cinema 2

Uma das diversões que muito me ajudaram a vencer minhas agruras matérias e espirituais, foram sem dúvida o cinema. Fui um viciado na sétima arte. Ainda gosto, mas tenho frequentado pouco. Me contento com os Devedens.

Se considerar cada filme, um livro, devo ter lido milhares. Se o cinema é uma arte sem fronteira, vi filmes de vários países . Sou fã do cinema brasileiro. Só não pretendo a priori, ver o filme; “ Polícia Federal---A Lei é Para Todos”. De acordo com Paulo Henrique Amorim, a lei é para todos, menos para os tucanos.

Mas a finalidade desta crônica não é este filme mutreta partidário, desta direita reacionária, deste bando de fascista, mas falar de um filme clássico e de beleza fantástica; “Os Dez Mandamentos”. Sobre à vida de Moises. Produzido em 1956.

“Com quase quatro horas de seu último longa metragem de Cecil DeMille, ao seu extravagante arrasa quarteirões, é repleto de absurdos e vulgaridade”. Assim manifestou a crítica da época. Mas ao meu olhar, foi um dos maiores épicos em toda minha vida. Cenas que me fazia vibrar e emocionar; a construção dos obeliscos, a abertura do mar, formando caminho para passagens dos hebreus e afogando o Exército do Faraó, é tudo de uma beleza fantástica. Charles Heston deu show ao interpretar Moisés.

Elenco: Charles Heston, Yul Brynner, Anne Baxter, Edward G. Robinson, Yvone de Carlo, Debra Paget, John Derek Cedric Hardwicke e Nina Foch e tantos outros atores e atrizes de grandes talentos!...

Lair Estanislau Alves.