PROTESTANTES. INTOLERÂNCIA RELIGIOSA. COMUM EM NOSSOS DIAS.
Ninguém que procura Deus e o melhor meio de conhecê-lo, quem quer que seja, assim acreditado, por seus princípios respeitabilíssimos, não está errado. Cada um tem suas razões no campo das ideias do transcendentalismo. Até porque não erra quem procura Deus, erra quem não aceita a religião dos outros por intolerância, como tão usual e comum em nosso dias. Ninguém é dono de verdade alguma na subjetividade total e integral que deflui das religiosidades.
A intolerância é intolerável, parte sempre de seres frustrados, problemáticos, enraizados em obscurantismos pessoais.Somente inaceitável as crenças que servem somente para angariar dinheiro e enganar criminosamente os primários, cometendo crimes de curandeirismo e estelionato, sem sucesso o MP nesse combate.
No campo da religiosidade, quem se colocar contra ou a favor de crenças é visionário, puramente um personalismo que pretende contrariar, como se fosse monopólio da verdade o que alega sua intolerância. É a tese definitiva e negativada pela lógica.
Ficção e miríades indeterminadas as projeções da fé de cada um. As religiões, todas, têm raízes na fé, e só, fundadas também na história. Nesta com marcos historiográficos. De resto o palco é o imaginário. E no imaginário quem quer ter razão é desarrazoado.
Os protestantes adotam com proveito a eucaristia e o batismo. Acho importante e sedutor esse movimento, e sedutor para os que vivem uma realidade maior no cenário logístico, principalmente na exclusão do celibato de suas hostes.
Não expropriaram a natureza quando admitiram o casamento dos seus ministros e expurgaram o que não é natural, o celibato. Esqueceu o catolicismo de que o homem é homem e tem sexo.
Conseguiu coisa pior, a vergonha da igreja católica na dissipação sexual existente em sua história, principalmente na idade média, onde os Borgias são personagens destacados entre outros, tinham mulheres e filhos.
Esse traço vergonhoso de dissipação e promiscuidade conhecidas, chegou até nossos dias com o pior dos crimes humanos, a pedofilia, que o bravo Papa Francisco combate com desassombro, por tanto tempo encoberto.
Pelo inconformismo Martinho Lutero inadmitiu práticas da Igreja Católica. Com propriedade inatacável combateu duramente a venda de indulgências, a troca do perdão pelo dinheiro. Mercantilizou-se a benção do Cristo que nada pediu para perdoar, ao revés ensinou o perdão despojado.
Século XVI, 1517, Lutero lança em igreja de Wittenberg, Alemanha, 95 teses em que realça e critica veementemente a venda de indulgências e a negociação de cargos eclesiásticos. O papa Leão X exigiu uma retratação, mas Lutero ignorou e faz a cisão com Igreja Católica.
Iniciada assim a chamada Reforma Protestante, disseminada pela Europa, impulsionada pela maior flexibilidade religiosa que oferecia. Sou um apreciador da crença e de seus princípios.