Banalização virtual
As redes sociais entraram definitivamente na vida das pessoas. Dificilmente alguém não está inserido nesta cadeia virtual. Os benefícios de estar nesta teia são enormes, desde os contatos pessoais, familiares e também profissionais. Usar o perfil de forma irresponsável é denegrir a própria imagem, que se espalha em questão de segundos.
As facilidades de ter uma conta em qualquer rede social são enormes, e isso vem facilitando com que nossas crianças pulem a principal etapa da vida, o conhecimento básico, as coisas boas da vida. Antigamente era comum ver crianças jogando bola nas ruas, muitas vezes com os pés no chão. Hoje em dia o que mais se vê são crianças penduradas em seus telefones, tablets, smartphones trocando informações pela rede.
Não está errado, o mundo realmente mudou e os princípios também. Mas é preciso ter cuidado. O grande exemplo está dentro de nossas casas. Colocar toda a responsabilidade da educação das crianças nas escolas é bobagem. A educação vem de berço, dizem os mais velhos. Na minha época, existia uma disciplina obrigatória chamada Educação Moral e Cívica, assim como OSPB. Eram nelas que os nossos professores se apoiavam.
É provável que a educação tenha sim uma parcela de culpa quando o assunto é o uso desenfreado das redes sociais. Todas as escolas deveriam proibir o uso de celulares ou qualquer outro dispositivo móvel dentro de sala de aula. Se a conversa já atrapalha o raciocínio imagine o toque da campainha de um telefone, o toque polifônico de uma mensagem recebida? É preciso proibir, se ainda não houver proibição.
Todo trabalho envolve redes sociais e vejo esta ferramenta como grande forma de aprendizado. No entanto, é necessário ter cautela. O uso excessivo desta ferramenta também causa dependência emocional, psíquica e financeira; atrapalhando fundamentalmente a vida social, no qual todos devem estar inseridos.