A existência de Jesus
Muito se pergunta sobre a existência real de Jesus.
Ele existiu sim, segundo Tácito , o maior historiador romano daquela época. Não é citada nos Anais, do autor, qualquer ligação religiosa.
Jesus, segundo Tácito, teria sido crucificado sob o governo de Pôncio Pilatos, no império romano de Tibério. Nenhuma outra referência histórica é citada, salvo nos Evangelhos e no Ato dos Apóstolos, mas sem nomes ou datas. Tácito é da época 56 dC, até 117, mesma época.
Diz ele, nos referidos Anais, que foi crucificado “um certo Jesus”, por atos contrários ao governo romano.
Ou seja, prova histórica da existência de Jesus, existe. Que ele foi enviado de Deus, como Filho, para salvar o homem dos seus pecados, só os evangelistas dizem. Paulo, que nem conheceu Jesus, atribui-se o mais autêntico divulgador e intérprete da sua doutrina.
Todos sabem que a Igreja Romana está baseada nos Evangelhos, e no Ato dos Apóstolos. Nenhum documento desses tem prova assegurada de autoria. Deduz-se, deste modo, que não podem ser considerados como os formadores de uma doutrina, mas tão somente interesses. Ou seja, os antigos cristãos que seguiam as lições do Mestre, devem ser verdadeiras. Todas as outras estão de acordo com as interpretações do Vaticano, que se apoderou das originais e deu a elas a sua visão autoritária.
Todas as religiões estão baseadas na crença de um povo. Se elas são verdadeiras ou não, só a Fé da que as praticam contam.
Mas que Jesus existiu, temos provas históricas. Todo o resto é mera conjectura, não há discussão sobre o assunto.
De resto, Filho de Deus e ressuscitado, corre pela crença de cada um, que deve ser profundamente respeitada.