Uma Voz Escrita
Diante da minha incapacidade de lutar fisicamente parto para uma
tarefa não menos árdua e difícil quanto a de tentar esclarecer outrem.
Creio que em verdade ninguém conscientiza ninguém;é como,só se pode ajuda quem queira ser ajudado. E infelizmente a grande maioria de nós "bichos homens" parece ser propenso ao mau ainda que nossa
essência seja na direção oposta,quero dizer que muitos dentre nós pre ferem aprender pela dor.
Não sou,muito menos pretendo ser senhor da verdade. Entretanto,a postura supra citada é algo que me incomoda,inquieta,violenta.
Então, o que fazer?
Não quero sofrer,nem fazer com que outros sofram,apesar de que
duma forma ou de outra isso ocorra,mas não de forma intencional. Es
crever,não sou poeta. Não tenho a capacidade verdadeira de um,pois
os meus textos não refletem muito a poesia,que me perdoem os mais
sensíveis. Falo de coisas feias,tristes,secas,duras mas reais com as /
quais não concordo,acho até que não deveriam existir mas esta exis-
tem e somos nós que fazemos com que elas existam e as vivencie-
mos dia-a-dia,ano a ano,séculos a fio.
Novamente afirmo,(apesar da discordância de alguns se acham ca
pazes e ou aptos a julgar-me),não sou nem pretendo ser o dono da
verdade,porque o que é verdade para mim;pode não ser para outrem.
Mas, e vós que é este ou esta de acabo de falar o que fazes?
Sou dentre poucos só uma voz e talvez de pouca ou nenhuma ampli tude,todavia,sou como aquele beija-flor que tenta apagar o incêndio na
floresta com as gotas d'água que pode transportar. Estou fazendo a mi
nha parte,lutando com as armas disponíveis.