De Ladeira Abaixo
Por: Alexandre d Oliveira
Eu sempre gostei de ler um jornal ou outro, uma revista a nível nacional, época, veja manchete, e conversar, me informar sobre o que no momento se passa na cidade. Cidade pequena, litorânea, de aproximadamente sessenta mil habitantes, vivendo do porto, da pesca ou quando não os rapazes da minha época ia trabalhar em navios , ás vezes de longo curso, ou mesmo pela costa, tinha pouca mulher marinheiras.
Hoje é tudo misturado, tem até daquelas que diz ser casada em terra , e amante no mar. Mesmo assim a cidade vive de portas abertas para quem chegar. E a única que vive cara a cara com o mundo. Pois segundo Seu Déo, a cidade se bem cuidado, e tivesse certo zelo pelo governo seria ela uma cidade desenvolvida em todos os sentidos.
Seu turismo provavelmente um dos melhores já visto, sua logística sem problemas, e tudo enfim funcionava ás mil e umas maravilhas e de fato não haveria desemprego porque teríamos muito que fazer. E nessa conversa um dos empresários da cidade idealizou um projeto de primeiro mundo. Um terminal de navios containers onde este seria carregado e descarregado em questão de algumas horas, e quando, por exemplo, a embarcação precisasse fazer algum reparo era só colocar ela no berço lugar próprio, suspendia o mesmo e tudo pronto já estava apto a operar. Certamente uma ideia brilhante e que todos da cidade poderia vir trabalhar. Mas sabe como é a gente tem mania de sonhar, querer fazer algo muito bom por nossa cidade.
Mas sabe isto foi durante a campanha eleitoral, e é tanto que nada sobre tal projeto não se comenta mais. Parece que tudo deu volta. E nisto, o sonho ficou para o futuro. O candidato não conseguiu se eleger, e o sonho veio de ladeira abaixo.
Por: Alexandre d Oliveira
Eu sempre gostei de ler um jornal ou outro, uma revista a nível nacional, época, veja manchete, e conversar, me informar sobre o que no momento se passa na cidade. Cidade pequena, litorânea, de aproximadamente sessenta mil habitantes, vivendo do porto, da pesca ou quando não os rapazes da minha época ia trabalhar em navios , ás vezes de longo curso, ou mesmo pela costa, tinha pouca mulher marinheiras.
Hoje é tudo misturado, tem até daquelas que diz ser casada em terra , e amante no mar. Mesmo assim a cidade vive de portas abertas para quem chegar. E a única que vive cara a cara com o mundo. Pois segundo Seu Déo, a cidade se bem cuidado, e tivesse certo zelo pelo governo seria ela uma cidade desenvolvida em todos os sentidos.
Seu turismo provavelmente um dos melhores já visto, sua logística sem problemas, e tudo enfim funcionava ás mil e umas maravilhas e de fato não haveria desemprego porque teríamos muito que fazer. E nessa conversa um dos empresários da cidade idealizou um projeto de primeiro mundo. Um terminal de navios containers onde este seria carregado e descarregado em questão de algumas horas, e quando, por exemplo, a embarcação precisasse fazer algum reparo era só colocar ela no berço lugar próprio, suspendia o mesmo e tudo pronto já estava apto a operar. Certamente uma ideia brilhante e que todos da cidade poderia vir trabalhar. Mas sabe como é a gente tem mania de sonhar, querer fazer algo muito bom por nossa cidade.
Mas sabe isto foi durante a campanha eleitoral, e é tanto que nada sobre tal projeto não se comenta mais. Parece que tudo deu volta. E nisto, o sonho ficou para o futuro. O candidato não conseguiu se eleger, e o sonho veio de ladeira abaixo.