Massacre:
desde Herodes
1. O recente ataque, com gás sarin, a um povoado sírio, matando oitenta e seis pessoas, incluindo crianças, comoveu e revoltou os cinco continentes.
2. Os líderes das grandes potências, todos e ao mesmo tempo, condenaram o criminoso ataque. Menos, e por razões óbvias, o pigmeu Putin, o galalau Bashar-al-Assad, donos, respectivamente, da Rússia e da Síria, e o suíno Kim Jong-um, dono da Coreia do Norte.
3. Diante de tamanha crueldade, alguém, com indiscutível poder de fogo, teria que reagir. E sem recorrer à diplomacia oficial, reconhecidamente lenta e cheia de rodeios.
Até que a ONU tomasse uma providência, novos ataques, com armas químicas, poderiam acontecer.
4. Coube ao Presidente dos Estados Unidos, senhor Donald Trump, em rápida ação militar, dizer basta. Respondendo ao massacre, despejou 59 Tomahawk na base síria de onde teriam partido as armas químicas. E fez aquele estrago.
Justificou o ataque alegando que "até mesmo lindos bebês" haviam sido cruelmente assassinados. Não sei se fê-lo pensando nos bebês massacrados ou querendo conquistar a simpatia do seu povo, que ainda não o deglutiu.
5. Abro um pequeno espaço para fazer esta pergunta: reagindo com seus mísseis, certeiros e mortais, ao massacre das criancinhas sírias, teria o Presidente se lembrado do que o Pentágono fizera no Vietnã?
Num determinado momento, os EEUU lançaram bombas de Napalm sobre o país de Ho Chi Minh (1890-1969) matando milhares de criancinhas. Perguntar não ofende...
6. Se o Presidente ianque agiu certo, arrasando a base militar síria, só o tempo dirá. A verdade é que, neste momento, o nada palatável Trump está sendo aplaudido, admitindo o mundo como válida a sua façanha bélica nas terras ensanguentadas do Bashar Assad.
7. Recuando nos séculos, queria lembrar, que, desde o Rei Herodes, o Grande, os pequeninos são impiedosamente aniquilados.
O Evangelista Mateus (2, 16-18) conta como o sanguinário soberano mandou assassinar centenas de bebês, na cidade de Belém, com o objetivo de alcançar um garotinho, recém-nascido, chamado Jesus de Nazaré.
8. Lendo esse texto bíblico de Mateus e olhando pras criancinhas da Síria vítimas do sarin, insisto em perguntar: isso é justo? Sabendo-se que Jesus defendia as criancinhas com vigor e carinho. Leia-se o que escreveu o Evangelista Lucas - 18, 15-17.
9. Conta-se, que o Papa Bento XVI (o Teólogo Ratzinger), visitando um campo de concentração nazista, teria perguntado onde estava Deus quando Hitler matava milhares de judeus. Matava homens, mulheres e cri-an-ci-nhas.
10. Será que Deus não tem poderes para evitar o extermínio, o massacre de crianças em guerras loucas lideradas por homens embrutecidos? Me ajuda aí, meu Senhor e meu Deus, a não perder a fé que ainda me resta.
desde Herodes
1. O recente ataque, com gás sarin, a um povoado sírio, matando oitenta e seis pessoas, incluindo crianças, comoveu e revoltou os cinco continentes.
2. Os líderes das grandes potências, todos e ao mesmo tempo, condenaram o criminoso ataque. Menos, e por razões óbvias, o pigmeu Putin, o galalau Bashar-al-Assad, donos, respectivamente, da Rússia e da Síria, e o suíno Kim Jong-um, dono da Coreia do Norte.
3. Diante de tamanha crueldade, alguém, com indiscutível poder de fogo, teria que reagir. E sem recorrer à diplomacia oficial, reconhecidamente lenta e cheia de rodeios.
Até que a ONU tomasse uma providência, novos ataques, com armas químicas, poderiam acontecer.
4. Coube ao Presidente dos Estados Unidos, senhor Donald Trump, em rápida ação militar, dizer basta. Respondendo ao massacre, despejou 59 Tomahawk na base síria de onde teriam partido as armas químicas. E fez aquele estrago.
Justificou o ataque alegando que "até mesmo lindos bebês" haviam sido cruelmente assassinados. Não sei se fê-lo pensando nos bebês massacrados ou querendo conquistar a simpatia do seu povo, que ainda não o deglutiu.
5. Abro um pequeno espaço para fazer esta pergunta: reagindo com seus mísseis, certeiros e mortais, ao massacre das criancinhas sírias, teria o Presidente se lembrado do que o Pentágono fizera no Vietnã?
Num determinado momento, os EEUU lançaram bombas de Napalm sobre o país de Ho Chi Minh (1890-1969) matando milhares de criancinhas. Perguntar não ofende...
6. Se o Presidente ianque agiu certo, arrasando a base militar síria, só o tempo dirá. A verdade é que, neste momento, o nada palatável Trump está sendo aplaudido, admitindo o mundo como válida a sua façanha bélica nas terras ensanguentadas do Bashar Assad.
7. Recuando nos séculos, queria lembrar, que, desde o Rei Herodes, o Grande, os pequeninos são impiedosamente aniquilados.
O Evangelista Mateus (2, 16-18) conta como o sanguinário soberano mandou assassinar centenas de bebês, na cidade de Belém, com o objetivo de alcançar um garotinho, recém-nascido, chamado Jesus de Nazaré.
8. Lendo esse texto bíblico de Mateus e olhando pras criancinhas da Síria vítimas do sarin, insisto em perguntar: isso é justo? Sabendo-se que Jesus defendia as criancinhas com vigor e carinho. Leia-se o que escreveu o Evangelista Lucas - 18, 15-17.
9. Conta-se, que o Papa Bento XVI (o Teólogo Ratzinger), visitando um campo de concentração nazista, teria perguntado onde estava Deus quando Hitler matava milhares de judeus. Matava homens, mulheres e cri-an-ci-nhas.
10. Será que Deus não tem poderes para evitar o extermínio, o massacre de crianças em guerras loucas lideradas por homens embrutecidos? Me ajuda aí, meu Senhor e meu Deus, a não perder a fé que ainda me resta.