TODA PAZ VEM DE VOCÊ (Phellipe Marques)
Toda paz que eu tenho vem de você.
São crônicas e palavras de mar, minhas melhores confissões de caminhar, canções de ninar em braços de serenidade.
Apaixonado pelo olhar que contempla a eternidade da partilha do tempo que se abre no momento em que estamos a sós.
São suas as minhas prisões mais libertadoras, meus versos mais eloquentes.
Não me desprendo da imagem permanente daquele espelho.
Não me curvo perante o não viver.
Espelhos de amor, entrega e infinitude.
Quão bela foi aquela cena de perfeita magia e doação.
Segure a minha mão e com lágrimas nos olhos perceba o meu interior de aviador, tomador dos espaços que somente os bravos ousariam percorrer.
Carregue a minha vida e leve-me daqui, mesmo que seja em pensamento, notas e lembranças do amor que fizemos.
A mulher que vivo em meus sonhos às vezes se vai, traz a pureza e se vai.
O paradoxo do encontro surge exatamente nesse momento.
Aqui, perdida em versos eu a reencontro.
A vida é, e sempre será, a beleza permanente do aprendizado.
Pare o tempo e viva aquela imagem, os esforços empreendidos até o momento da entrega.
Que a paz permaneça!
Que tudo seja para sempre perfeito como a sinfonia que sinto agora!
Que os espelhos reflitam o nosso viver permanente e os versos, involuntariamente, registrem o amor que cultivamos em desafio.
Amo você.