TODA PAZ VEM DE VOCÊ (Phellipe Marques)

Toda paz que eu tenho vem de você.

São crônicas e palavras de mar, minhas melhores confissões de caminhar, canções de ninar em braços de serenidade.

Apaixonado pelo olhar que contempla a eternidade da partilha do tempo que se abre no momento em que estamos a sós.

São suas as minhas prisões mais libertadoras, meus versos mais eloquentes.

Não me desprendo da imagem permanente daquele espelho.

Não me curvo perante o não viver.

Espelhos de amor, entrega e infinitude.

Quão bela foi aquela cena de perfeita magia e doação.

Segure a minha mão e com lágrimas nos olhos perceba o meu interior de aviador, tomador dos espaços que somente os bravos ousariam percorrer.

Carregue a minha vida e leve-me daqui, mesmo que seja em pensamento, notas e lembranças do amor que fizemos.

A mulher que vivo em meus sonhos às vezes se vai, traz a pureza e se vai.

O paradoxo do encontro surge exatamente nesse momento.

Aqui, perdida em versos eu a reencontro.

A vida é, e sempre será, a beleza permanente do aprendizado.

Pare o tempo e viva aquela imagem, os esforços empreendidos até o momento da entrega.

Que a paz permaneça!

Que tudo seja para sempre perfeito como a sinfonia que sinto agora!

Que os espelhos reflitam o nosso viver permanente e os versos, involuntariamente, registrem o amor que cultivamos em desafio.

Amo você.

Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 12/04/2017
Reeditado em 12/04/2017
Código do texto: T5968892
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