Uma recordação.
Uma pequena recordação em forma de retrato, aos dez anos, com a minha mãe , era o ano de 1964 , estávamos no clube da "Anderson Clayton" , onde meu pai trabalhava na época. A fábrica da margarina Claybon, perto da Lapa. O meu pai estava começando a se firmar na sua área, que era Economia.
Havia uma Cooperativa onde os funcionários podiam comprar mais barato, e isso ajudava na despesa de casa. Os produtos da ACCO ( Como era chamada), eram ainda mais baratos, a preço de custo; margarina, óleo Lírio e Saúde, Amendocrem ( detestava), sabão , e outras coisas que já não me lembro...), e às vezes íamos as festas do clube, e tudo era muito pertinho de casa.
Meus pais eram jovens ainda, a minha mãe estava com trinta e três anos , e o meu pai um pouco mais, e me lembro que brigavam bastante, e isso é um lado triste que guardo. Nem tudo é primavera !
Me lembro que haviam muitas famílias estrangeiras no Brasil, e tudo era muito diferente de hoje, São Paulo se formava nas imigrações , então o nosso contato com os espanhóis era enorme, visitávamos e éramos visitados com frequência, e nessas reuniões sentíamos as dificuldades de cada um, e nos ajudávamos mútuamente, sem medir esforços. Mesmo assim muitas famílias voltaram à Espanha nos anos seguintes, por falta de adaptação, apesar do regime austero do franquismo.
O meu pai acreditava no Brasil, de que aqui poderia dar uma vida melhor aos filhos, e nos ensinou a amar e respeitar o novo país, quando saiu de lá , rompera com a sua família, não queria falar com ninguém , era um homem em busca de um novo mundo e uma outra vida. A minha mãe queria retornar e chorava muito, às vezes a ouvia soluçando por muito tempo.
O tempo passou, e quando nasceu a minha primeira filha foi como um raio de sol em suas vidas, que passara a fazer um novo sentido, a América lhes falara pela primeira vez.
Uma pequena recordação em forma de retrato, aos dez anos, com a minha mãe , era o ano de 1964 , estávamos no clube da "Anderson Clayton" , onde meu pai trabalhava na época. A fábrica da margarina Claybon, perto da Lapa. O meu pai estava começando a se firmar na sua área, que era Economia.
Havia uma Cooperativa onde os funcionários podiam comprar mais barato, e isso ajudava na despesa de casa. Os produtos da ACCO ( Como era chamada), eram ainda mais baratos, a preço de custo; margarina, óleo Lírio e Saúde, Amendocrem ( detestava), sabão , e outras coisas que já não me lembro...), e às vezes íamos as festas do clube, e tudo era muito pertinho de casa.
Meus pais eram jovens ainda, a minha mãe estava com trinta e três anos , e o meu pai um pouco mais, e me lembro que brigavam bastante, e isso é um lado triste que guardo. Nem tudo é primavera !
Me lembro que haviam muitas famílias estrangeiras no Brasil, e tudo era muito diferente de hoje, São Paulo se formava nas imigrações , então o nosso contato com os espanhóis era enorme, visitávamos e éramos visitados com frequência, e nessas reuniões sentíamos as dificuldades de cada um, e nos ajudávamos mútuamente, sem medir esforços. Mesmo assim muitas famílias voltaram à Espanha nos anos seguintes, por falta de adaptação, apesar do regime austero do franquismo.
O meu pai acreditava no Brasil, de que aqui poderia dar uma vida melhor aos filhos, e nos ensinou a amar e respeitar o novo país, quando saiu de lá , rompera com a sua família, não queria falar com ninguém , era um homem em busca de um novo mundo e uma outra vida. A minha mãe queria retornar e chorava muito, às vezes a ouvia soluçando por muito tempo.
O tempo passou, e quando nasceu a minha primeira filha foi como um raio de sol em suas vidas, que passara a fazer um novo sentido, a América lhes falara pela primeira vez.