Infinito poético
Em meio ao estudo sobre a Teoria do Orbital Molecular, veio-me a ideia de falar sobre a poesia (garanto que soa mais agradável que orbitais ligantes e antiligantes). Pode ser que, para você, exista uma forte conexão entre ambos os pontos citados. Eu já não sou muito fã - nas horas vagas, ainda, costumo difamar - para dissertar sobre o assunto, assim, prefiro me abster.
Mas, falar sobre a alma de um todo me convém. Como já dizia uma antiga professora minha de Língua Portuguesa, ao nos ensinar a diferença entre os termos "poema" e "poesia", o poema seria uma espécie de corpo do indivíduo. O corpo, em sua formação, não se fará por existente, sem o espírito ao qual pertence. Este seria o melhor significado para a poesia. Ela está em tudo: desde os seus momentos mais preciosos de contemplação e intensa reflexão sobre conceitos preestabelecidos até a uma simples queda do lápis no chão. Essa é a melhor dinâmica: o constante poder e onipresença.
Acredito que o dom das palavras seja, realmente, dado a pessoas certas e que façam bom uso. É perceptível esse ciclo interminável de vocábulos que criam brincadeiras na sua mais plena e genuína essência. Dá até gosto de reiventá-las! Não há força, porém fluidez. Flui, naturalmente, e eu a deixo fazer de mim repleta. Sou repleta do infinito poético! Sejamos!