Amor e lixo (recicláveis)...
O taco balançava no ritmo do corpo. Pra lá e pra cá. De repente uma tacada seca; e a bolinha subiu em direção das nuvens. Rumo aleatório; Nada disso! Ela ia numa direção certeira até o próximo buraco. Tão longe que só uma vara com uma bandeirinha o tornava visível. Plac. Plac. Aplausos! Aplausos de poucos selecionados para ver aquele feito. O jogado de Golfe era seguramente um mestre.
Subiu no seu carro elétrico e foi em direção à glória. Desceu para a consagração! Escolheu outro taco e repetiu o balanço de maneira certeira colocou a bola no buraco. Fim de Jogo.
Um menino que observava atentamente pensou. Se eu conseguisse um carrinho desse meu pai não puxaria mais carroça. Era só adaptar umas telas e ele teria como carregar bastante lixo. Sem fazer a força correspondente a uma tração animal.
Se o menino conseguiu o carrinho não sei, mas sei que a ideia era boa. Somando-se a essa um carro comum de alguma repartição pública também poderia fazer isso. É incômodo ver um ser humano puxar quase 300 kg ladeira acima. Só um boi não reclamaria...