Ontem honrados baianos imaginavam um duelo repleto de garra, risos e emoções. Era o primeiro BA-VI do ano, num jogo que não definiria títulos nem mudaria as semifinais do Baianão.
Contudo o fascinante clássico sempre incentiva e inspira curtir bons instantes seduzindo torcedores apaixonados, mas não ocorreu assim.
Sobre o jogo, outra vez o Vitória mostrou sua superioridade e levou o triunfo confirmando a freguesia tricolor.
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Porém não pretendo lastimar a derrota do Bahia.
Não há espaço para isso, fatos obscuros, bem feios provaram que o atraso nos alcançou, a selvageria invadiu as veias de muitos, talvez o amargo sopro bárbaro resolveu nos guiar.
Antes do início a PM necessitou conter um confronto de torcedores rivais, 45 pessoas acabaram detidas.
Mais tarde, dois moços, usando a camisa do Bahia, foram baleados por alguém que desceu de um ônibus almejando o crime covarde.
Um rapaz, somando quase dezoito primaveras, faleceu.
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Dizer o quê? Como comemorar ou disfarçar que ainda existe esporte? É possível destacar o ímpeto saudável impregnando nossos corações?
Eu desisto!
Num dos meus textos ressalto que a velha querida Fonte Nova agora destaca a cerveja Itaipava, certamente energias pesadas dominam o ambiente e deturpam mentes joviais, geram disputas nada gostosas, brincar com torcedores não faz mais qualquer sentido.
Aliás, basta, retornando às casas, estar na mira de marginais os quais escolhem matar impiedosamente.
**
Vieram de fora essas ações infelizes.
Atrasados, bebendo a educação que tanto deseduca, grandes patifes preferem imitar ventos irracionais.
Todavia permanece dentro o convite de deixar as virtudes vencerem, copiando apenas cenas perfeitas que o doce Evangelho propõe.
**
Lanço uma indefinida pausa, não sei se voltarei a enaltecer o Bahia, comentários futebolísticos cessam, desconfio de que necessitamos retomar o passado, buscar os irmãos bárbaros, tentar passos os quais combinem melhor com nossa árvore genealógica.
Itaipava, BA-VIS, conversas estimulando ver jogos, lances tão brutos, rivalidades estúpidas, ódios acentuados...
Indignado utilizo versos do brilhante poeta que hoje optaria por visitar praças diferentes:
Contudo o fascinante clássico sempre incentiva e inspira curtir bons instantes seduzindo torcedores apaixonados, mas não ocorreu assim.
Sobre o jogo, outra vez o Vitória mostrou sua superioridade e levou o triunfo confirmando a freguesia tricolor.
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Porém não pretendo lastimar a derrota do Bahia.
Não há espaço para isso, fatos obscuros, bem feios provaram que o atraso nos alcançou, a selvageria invadiu as veias de muitos, talvez o amargo sopro bárbaro resolveu nos guiar.
Antes do início a PM necessitou conter um confronto de torcedores rivais, 45 pessoas acabaram detidas.
Mais tarde, dois moços, usando a camisa do Bahia, foram baleados por alguém que desceu de um ônibus almejando o crime covarde.
Um rapaz, somando quase dezoito primaveras, faleceu.
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Dizer o quê? Como comemorar ou disfarçar que ainda existe esporte? É possível destacar o ímpeto saudável impregnando nossos corações?
Eu desisto!
Num dos meus textos ressalto que a velha querida Fonte Nova agora destaca a cerveja Itaipava, certamente energias pesadas dominam o ambiente e deturpam mentes joviais, geram disputas nada gostosas, brincar com torcedores não faz mais qualquer sentido.
Aliás, basta, retornando às casas, estar na mira de marginais os quais escolhem matar impiedosamente.
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Vieram de fora essas ações infelizes.
Atrasados, bebendo a educação que tanto deseduca, grandes patifes preferem imitar ventos irracionais.
Todavia permanece dentro o convite de deixar as virtudes vencerem, copiando apenas cenas perfeitas que o doce Evangelho propõe.
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Lanço uma indefinida pausa, não sei se voltarei a enaltecer o Bahia, comentários futebolísticos cessam, desconfio de que necessitamos retomar o passado, buscar os irmãos bárbaros, tentar passos os quais combinem melhor com nossa árvore genealógica.
Itaipava, BA-VIS, conversas estimulando ver jogos, lances tão brutos, rivalidades estúpidas, ódios acentuados...
Indignado utilizo versos do brilhante poeta que hoje optaria por visitar praças diferentes:
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...
**
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...
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