Grã-finos de Araque

Não há nada mais ridículo nem irritante do que o grã-fino de araque. Quem quase o iguala na chatice e besteirol e sua consorte, a elegante de mentirinha,a socialite matuta. è de estarecer ver essa figura grotesca falando mal dos politicos. Ele bate forte: "São todos iguais, um bando de incompetentes, só querem se arrumar, não fazem nada pe comunidade e tc e coisa e tal". Quem o vê assim falando- e nao o cohece - é capaz de penar que se tratade alguém idealista. Lêdo engano. O grã-fino de araque vota sempre no pior candidato. Vota por interesse pessoal, vota por vantahgens, vota por subserviência. E tem mais: só fala mal dos políticos pelas costas, na frente deles é de uma subserviência nojenta. Eu diria sem medo de errar que esses espécimes são o exemplo maior do festival de irresponsabildade e de mau-caratismo que viceja no seio da nossa sociedade.

Aluém pode pensar quwe eu acho que todos os ricossão grã-finos de araque. Não é verdade. E quem são osgrã-finos de araque? Simplesmente aquees que negam as suas origens, que se envergonham do seu passado, que hostilizam os antigos companheiros. Essa cambada de novo-rico que faz de tudo paraarecer refinados. São uns trapalhões que gostam de contar vantagens, alardear aventuras que nunca viveram, encher o saco dos outros com fatos que nao sucederam. O grã-fino de araque é aquele mobral que faz uma viagem ao exterior, dessas programadas para turistas matutos, e volta com ar de cosmopolita em compotas, de turista internacional, de cidadão do mundo,de nobre inglês acostumado a dar a volta ao mundo. Leitor assíduo apenas das orelahas dos livrosdeita falação sobre o que não conhece. O mais interessante -e mais cômico -são os seus conhecimentos gastronômicos. Acotumado a pegar os alimentos com a mão se atrapalha todo com os talheres e sofre mais que pitomba na boca de jegue para dar a impressão que são educados, finesse.. Acho perfeitamente natural os que venceram na vida e que nao negam suas origens. Pelo contrario: sempre aproveitam qualquer oportunidade para se referir ao seu passado. Orgiulham-sedas suas raízes. Esses merecem o nosso respeito poque se orgulham se ser que são. Não são, portanto, grã-finos de araque.

Bom, mas voltemos ao posicionamento do grã-fino de araque. Qualqur pessoa sabe queo que move esse tiposão os interesses, nunca oideal. Quando ele se refere maldosamente aos políticos é porqueteve algum interesse cntrariado. Mas é coisa de momento. No outro dia já está com o adesivo e bandeira dos candidatos afixados nos seus automóveis. Ninuem reverencia mais do que ele o poder e os poderosos. Fala do governo escondido, mas é só saber da visita de alguma auotiridade que lá está ele todo enfatiotado batendo palmas, excitado,subserviente para bajular os poderosos, falando mal da oposição. É inteiramente dispensável afirmar que os poderosos tratam esse tipo com frieza, desdém, indiferença. É que, sabendo quem é o grã-fino de araque, mesmo precisando dele, não o rspeita. Não se reseita o que nao merece reseito.

Porém o que mais chama atenção no grã-fino de araque é o fato dele ser um cara triste. Sm, eu disse triste, Por detrás daquela pose de mentira, daquela fantasia de elitista, daquela máscara de refnado, está, acreditem, uma pessoa em plena decomposição,dividida, apavorada. solitária. Não é mole todo dia inventar uma mentira, fazer pose, corrigir o sotaque, ne gar a si próprio, esconder o passado, tripudiar sobre os ex-companheiros, enfim, não é mole viver um personagem diferente. O caraé um artsta. Não sabem os circos mabembes de ponta de rua opalhaço que estão perdendo.Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 10/04/2017
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