Foco
Segundo Daniel Goleman, “A capacidade de atenção determina o nível de competência com que realizamos determinada tarefa”. O autor em “Foco, a atenção e seu papel fundamental para o sucesso”, trata o tema como uma capacidade que é subestimada.
Se a capacidade de atenção de uma pessoa é ruim, certamente, ela terá problemas no dia a dia, principalmente no trabalho. Mas, se é treinada e ágil, tal capacidade pode fazer com que uma pessoa se sobressaia em relação às demais. Goleman, no capítulo introdutório, comenta que a própria destreza na vida depende dessa habilidade sutil: “Embora a conexão entre atenção e excelência permaneça oculta a maior parte do tempo, ela reverbera em quase tudo que tentamos realizar”.
O autor do mundialmente conhecido “Inteligência Emocional” explica que o foco, como uma capacidade, exige inúmeras operações mentais. Aliás, há mesmo uma pequena lista de pontos básicos que inclui compreensão, memória, aprendizagem, percepção do que sentimos e por que, leitura das emoções dos outros e interação harmoniosa.
Uma tradição oral muito antiga já ensinava: “aprenda a parar o mundo e ver com os olhos da distância”. Ter foco em alguns momentos do dia nos permite interagir melhor com pessoas e coisas de forma harmoniosa. Miyamoto Musashi, em seu “O Livro de Cinco Anéis” nos diz: “Veja o que está perto de uma maneira distanciada e o que está longe como estivesse perto”. Ambos, um conselho ou outro, ditos em tempos distintos na história nos vem lembrar que, sim, o foco é importante.
Ter uma consciência panorâmica do que está acontecendo ao nosso redor é tão importante quanto ter foco. Implica não apenas em olhar, mas em ver.