TERROR.
Nunca se poderia viver tudo que o tempo proporciona em uma só vida.O tempo não tem medida, e pertencemos a ele. A vida em corpo é convulsão, basta mirar a sociedade de disputas, atrocidades, desencontros múltiplos que nos rodeiam.
O espírito, leia-se a alma, que é pensamento, quer paz. Quando pretendemos mergulhar no nosso interior buscamos a paz, ela só existe para e no silêncio. É como quando nos calamos e conseguimos penetrar em um outro mundo. A calma da eternidade.
É o silêncio sereno e belo da natureza sempre em transformação que nos fala. Somos filhos da imensidão. Alguém foi crucificado para que se entenda a mensagem da paz.
Quando sairemos das trevas? Difícil enigma, embora filhos de Deus, à sua imagem e semelhança, o homem tem se perdido em suas escolhas.
Não se alcança a mensagem do sacrifício de Jesus. Sua chamada “vida pública”, pequeníssima, três anos, marcou toda a humanidade nas maiores convenções, para o bem,exclusivamente, incrivelmente surpreendente. Com tudo isso o mal prepondera. E continuará.
Estamos no estágio das provas, é nossa jornada, das escolhas postas, isso por si só demonstra que haverá ou não a paz subsequente, OU NÃO. Fica claro o cenário colocado. Seria em vão existir opção? Por qual razão existiriam regras TERRENAS para escolhas. Viver corretamente ou não, segundo os códigos humanos, penais, etc. E esses códigos são os menores, tem temporalidade determinada, não são das medidas eternas,contínuas, indeterminadas e permanentes.
No terror a escolha é catastrófica, a calamidade das almas escuras.
Todos são infiéis, só eles, terroristas, são fiéis. Fiéis ao quê, ao indeterminado? Ao que não conhecem, nem determinou matar, ao absurdo de semear o terror, a morte a quem nem conhecem. Nem mesmo combatem ideais distintos, são inimigos sem dogmas e sem pátrias.
Nenhum Deus quer o mal.
Sequelados, nada mais, por várias origens, captados desde a insuficiência racional até à patologia. Não raciocinam, se vinculam às frustrações, desde a penúria de necessidades elementares até à insanidade. Assim são convocados.
A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente. E nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai.
Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, eleva os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O mesmo martírio e paixão que muitos inocentes têm sofrido.