GANHAR E PERDER
Há dois verbos que tanto preocupam o homem: GANHAR E PERDER!.
A vida, na ânsia do progresso, vai-se tornando uma verdadeira competição, onde cada qual procura vencer, triunfar sempre, a qualquer preço, por qualquer sacrifício, e, se a queda é infalível, a criatura humana se conturba, pensando que se lança na última e decisiva cartada.
Assim, o homem materialista assambarca suas preciosidades, agarra-se à fortuna, prende-se cético ao ouro da terra, porque julga ser aquilo que não deve perder.
Então, é, por isso, que repito dois verbos que muito preocupam a humanidade: GANHAR E PERDER!
Entre tantas coisas, porém, quando o homem ganha e perde, no curso de um ciclo vital, o mais importante sem que ele disso, muitas vezes, se aperceba, é o tempo.
Não sei quanto vale um ínfimo segundo na escala da infinita Eternidade! No entanto quantos parecem na ociosidade, deixando escapar excelentes momentos que não poderão jamais ser reencontrados.
É o tempo, pois, a grande fortuna, a mais preciosa jóia, a maior riqueza que, em se perdendo, não pode mais ser achado.
Portanto, peço-vos que não vos deixes cair na ociosidade, ponde-vos alertas ao tempo que voa fugaz e irriquietamente, para que, nas suas asas alígeras, não passe em desperdice censurável a grande oportunidade da regeneração.
Mais do que todo o mestre pode o tempo, que aprimora, que desbasta aresta, que, muitas vezes, nem a dor mais violenta pode fazê-lo.
Se não contar com o tempo que passa, parará a evolução ou involução das almas, sempre de conformidade com o seu aprimoramento.