FRATERNIDADE

A Colômbia e o Brasil tendem a unir seus povos, de uma maneira ou de outra. Ontem a terça feira foi de confraternização entre os torcedores da CHAPECOENSE e o ATHLETICO NACIONAL da Colômbia, nas ruas de Chapecó, a caminho do estádio e durante todo o jogo. Foi um verdadeiro show de civilidade.

A propósito, distante dali, no Rio de Janeiro, assisti um belo entrosamento amistoso entre uma colombiana dançarina de Cúmbia e um passista da minha querida Mangueira, visto que o objeto do evento era o lançamento do CD do BIRINHA DA MANGUEIRA, cantor e compositor, filho de PADEIRINHO, ícone do SAMBA BRASILEIRO e ídolo dos mangueirenses.

A beleza atraente da mulher sul-americana transbordava daquela jovem senhora tal qual os olores saem das flores. Mas a segurança do seu olhar contagiava e, ao mesmo tempo, impunha um certo distanciamento dos admiradores.

Encerrada a audição das músicas do CD do BIRINHA meu amigo passista da MANGUEIRA, que havia ensinado alguns gingados afros e passos de samba à moça, sentiu–se na obrigação de oferecer seus préstimos no sentido de facilitar-lhe o retorno à casa. Assim se deu. Ela aceitou. Taxi até à Carlos Sampaio. A região da CRUZ VERMELHA abriga muita gente que gosta de freqüentar a LAPA. No trajeto troca de contatos e um selinho na despedida. Essa gentileza do passista ficará registrado no sub consciente da colombiana, dançarina de cúmbia, pro resto de sua vida. E creio que o nome Ana Maria não sairá mais da mente do passista.