Hitler e Lenin Jogando Xadrez (tela a óleo da artista plástica gaúcha Dóris Giacomolli)
Jogo de Xadrez
Não é segredo que a vida política de Trump tem sido pródiga em contradições. E em reações emocionais como a que tomou recentemente quanto à Síria, nova política põe Washington e Moscovo em rota de colisão.
O chefe de Estado norte-americano sublinhou que "anos de tentativas de tentar mudar Assad fracassaram dramaticamente", justificando o ataque à base aérea síria, esta madrugada. O próprio Trump havia pedido, poucas horas atrás, a todas as “nações civilizadas” para travarem o banho de sangue na Síria. Ironicamente, em poucas horas ficou mais perto da posição original de Obama, já que recuperou a famosa linha vermelha que tanto criticara ao seu antecessor. Uma atitude que em nada contribui para combater o terrorismo.
Curiosamente (ou estrategicamente), a reação do Kremlin foi branda. Os russos tem reputação de serem bons a jogar xadrez. Mas a rota de colisão entre as duas potências está traçada. Em rota de colisão, os verdadeiros terroristas se revelam. Em rota de colisão, uma grande guerra parece estar cada vez mais próxima.
Temos acompanhado imagens terríveis de um conflito sangrento que parece não ter fim. O momento pede reflexão, porque a paz não se constrói apenas com a intervenção dos “poderosos” do planeta, mas nos gestos de cada dia. Esperamos que os terroristas camuflados de terno e gravata parem de querer limpar sangue com mais sangue; que os fantoches de plantão deixem de ser marionetes no meio de tanto encenamento e que os Estados Unidos continuem sendo sinônimo de justiça a paz.
Se gentileza gera gentileza, violência gera violência. Neste jogo de xadrez será preciso que ganhe o melhor.
O chefe de Estado norte-americano sublinhou que "anos de tentativas de tentar mudar Assad fracassaram dramaticamente", justificando o ataque à base aérea síria, esta madrugada. O próprio Trump havia pedido, poucas horas atrás, a todas as “nações civilizadas” para travarem o banho de sangue na Síria. Ironicamente, em poucas horas ficou mais perto da posição original de Obama, já que recuperou a famosa linha vermelha que tanto criticara ao seu antecessor. Uma atitude que em nada contribui para combater o terrorismo.
Curiosamente (ou estrategicamente), a reação do Kremlin foi branda. Os russos tem reputação de serem bons a jogar xadrez. Mas a rota de colisão entre as duas potências está traçada. Em rota de colisão, os verdadeiros terroristas se revelam. Em rota de colisão, uma grande guerra parece estar cada vez mais próxima.
Temos acompanhado imagens terríveis de um conflito sangrento que parece não ter fim. O momento pede reflexão, porque a paz não se constrói apenas com a intervenção dos “poderosos” do planeta, mas nos gestos de cada dia. Esperamos que os terroristas camuflados de terno e gravata parem de querer limpar sangue com mais sangue; que os fantoches de plantão deixem de ser marionetes no meio de tanto encenamento e que os Estados Unidos continuem sendo sinônimo de justiça a paz.
Se gentileza gera gentileza, violência gera violência. Neste jogo de xadrez será preciso que ganhe o melhor.