UM CASO PITORESCO
Visitando Fortaleza, no carnaval do ano passado, pude conhecer praias maravilhosas, lugares incríveis como o Beach Park e outros pontos turísticos.
Certa manhã, passeando na orla com minha filha e meus netos de
repente o Pedro, primogênito de minha filha caçula Mariane, pediu-nos
água de coco; paramos para atender ao seu pedido; a moça, muito
simpática, por sinal, atendeu-nos prontamente, aliás o povo cearense
é bastante simpático e hospitaleiro, vivem sorridentes, parece não enfrentarem problemas com a seca ou dificuldades para sobreviverem
e outros questões que ocorrem na região; são otimistas, brincalhões,
logo fazem amizade e nos deixam bem à vontade.Ela relatou-nos um
fato curioso sobre uma cachorra que frequenta aquele lugar todos os
dias, a mesma ficava latindo o tempo todo, os fregueses questionavam
se ela tinha fome, sede ou estava com dor, e ela sempre lhes falava
que a cachorra não tinha nada, e sim, queria água de coco e,se não
lhe dessem, ela ficava latindo insistentemente e isso já tinha até
virado uma reportagem, sendo que uma rádio local veio a sua barraca
a fim de entrevistá-la por esse fato inusitado, o qual também se tornou o motivo para ter escrito esta crônica e o mais curioso é que a
cachorra não pertencia a um dono, e sim, era de todos, ou melhor,
do povo cearense.