Ressurreição aos que não viram
Ninguém pensa mais sobre a morte do que o vivo. Dever-se-ia meditar sobre a ressurreição; ora, os mortos não precisam disso, mas os que vivem, pelo menos, poderiam combinar pensamentos sobre o que fariam, se tivessem pouco tempo de vida, já que todos acham a vida muito curta... Especialmente sobre a ressurreição como retorno à vida infinitamente melhor do que a que se tem. Porém, com dias contados, relevam-se prazeres, últimos desejos: Viajar por maravilhas ainda não vistas ou pelas vistas para se reviverem recordações; escutar músicas dos velhos tempos ou as clássicas parecidas com as celestiais; pescar e soltar o peixe; usufruir o carpe diem antes que o dia se acabe; e amar mais. Talvez finais exigências: Féretro sem cortejo ou preferir enterro à cremação . Contudo, na Semana Santa, aos sãos ou enfermos, é tempo de Páscoa.
Jesus Cristo, na certeza que morreria e ressuscitaria, falou-nos ricas revelações. Paulo de Tarso adverte: Não é cristão quem nega que Jesus ressuscitou. O que aconteceu àqueles que O seguiam, taxando de “visionárias” as mulheres que, ao visitarem o túmulo, teriam escutado de um anjo: “Não temais! Sei que estais procurando a Jesus, o crucificado. Ele não está aqui, ressuscitou, conforme havia dito... Ide contar aos discípulos que Ele ressuscitou dos mortos. Elas partindo depressa, com temor e alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos” (Mt 28, 5 - 8).
É compreensível que o recado passado aos discípulos lhes tenha provocado pouca fé, assim acontece conosco, ao se considerar tal mensagem fantasiosa. Mas Jesus surpreende: Perdoou a rudeza daqueles pescadores, passou pela porta fechada e se apresentou a eles; ausente estava Tomé que exigiu tocar nas feridas do crucificado para crer. Dias após, reaparece Jesus e desfaz o ceticismo de Tomé: “Põe teu dedo aqui nas minhas chagas e vê minhas mãos! (...) Não sejas incrédulo, mas crê! (...) Creste porque viste. Felizes os que não viram e creram!” (Jo 20, 19 - 29). Nós não vimos, mas podemos crer...
Ninguém pensa mais sobre a morte do que o vivo. Dever-se-ia meditar sobre a ressurreição; ora, os mortos não precisam disso, mas os que vivem, pelo menos, poderiam combinar pensamentos sobre o que fariam, se tivessem pouco tempo de vida, já que todos acham a vida muito curta... Especialmente sobre a ressurreição como retorno à vida infinitamente melhor do que a que se tem. Porém, com dias contados, relevam-se prazeres, últimos desejos: Viajar por maravilhas ainda não vistas ou pelas vistas para se reviverem recordações; escutar músicas dos velhos tempos ou as clássicas parecidas com as celestiais; pescar e soltar o peixe; usufruir o carpe diem antes que o dia se acabe; e amar mais. Talvez finais exigências: Féretro sem cortejo ou preferir enterro à cremação . Contudo, na Semana Santa, aos sãos ou enfermos, é tempo de Páscoa.
Jesus Cristo, na certeza que morreria e ressuscitaria, falou-nos ricas revelações. Paulo de Tarso adverte: Não é cristão quem nega que Jesus ressuscitou. O que aconteceu àqueles que O seguiam, taxando de “visionárias” as mulheres que, ao visitarem o túmulo, teriam escutado de um anjo: “Não temais! Sei que estais procurando a Jesus, o crucificado. Ele não está aqui, ressuscitou, conforme havia dito... Ide contar aos discípulos que Ele ressuscitou dos mortos. Elas partindo depressa, com temor e alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos” (Mt 28, 5 - 8).
É compreensível que o recado passado aos discípulos lhes tenha provocado pouca fé, assim acontece conosco, ao se considerar tal mensagem fantasiosa. Mas Jesus surpreende: Perdoou a rudeza daqueles pescadores, passou pela porta fechada e se apresentou a eles; ausente estava Tomé que exigiu tocar nas feridas do crucificado para crer. Dias após, reaparece Jesus e desfaz o ceticismo de Tomé: “Põe teu dedo aqui nas minhas chagas e vê minhas mãos! (...) Não sejas incrédulo, mas crê! (...) Creste porque viste. Felizes os que não viram e creram!” (Jo 20, 19 - 29). Nós não vimos, mas podemos crer...