Vida monolíngue
Aprender o segundo idioma é muito importante, não é mesmo? Mas, daí entram um sem número de variáveis na equação: qual idioma aprender primeiro? Por qual escola se aventurar? A metodologia agrada? O professor?
Há pouco tempo vi um vídeo com Matthew Youlden, o camaleão linguístico. Também li uma matéria, escrita por John-Erik Jordan, em que o senhor Youlden no dia a dia do trabalho troca de idioma, conforme a ocasião, como um camaleão muda de cor.
Perguntado sobre como conseguiu aprender tantos idiomas, Youlden comentou o que deu certo para ele: primeiro, saiba o porquê você está fazendo isso, pois a caminhada é longa e a motivação é tudo; segundo, mergulhe de cabeça, já que é fundamental praticar o idioma todos os dias, pensar, escrever e falar; terceiro, encontre um parceiro, ter alguém com quem conversar é fundamental; quarto, concentre-se naquilo que é importante, porque se seu objetivo é a conversação, dedique-se a ela; quinto, divirta-se com o aprendizado, companha músicas, poemas, crie um programa fictício de rádio, redija as notícias; sexto, vire criança novamente, aprenda da forma como elas aprendem, seja espontâneo, desapegue do medo de errar; sétimo, saia da sua zona de conforto, inicie conversas com estrangeiros, faça amigos; oitavo, ouça com atenção, o contato com o idioma faz com que os sons se tornem cada vez mais familiares...
Aprender um novo idioma, segundo Youlden, permite ver o mundo de formas diferentes. Cada idioma tem a sua maneira particular de analisar e interpretar o mundo. Para ele, e eu concordo, o estilo de vida monolíngue é uma forma realmente chata de ver e pensar o mundo.