Arenga com o clube que menina não entra

Hoje tirei o dia para recordar do tempo que era mais arengueiro. Não possonegar que fui - de certa fora cntinuo - muito arengueiro e de certa forma intolerante com algumas pessoas e instituições.Por causa disso fiz desafetos para toda a vida. Não me arrependo, Faz parte da minha história de vida. Se me fosse dado a chance de voltar no tempo recomeçaria tudo outra vez. Juro.

Pois bem,desde os tempos de adolescente eu sempre impliquei com a maçonaria. Por quê? Porque destesto tudo que é secreto, misterioso e também porque sos participantes desse time na Arcoverde fe final dos anos cinquenta e começo dos sessenta eram todos da dreita mais reacionária, se diziam honestíssios e exemplos de cidadãos, e eu sabaia que grande parte não era ouro dezoito. Então junto com outros moleques e malandrecos eu fazia certas ilações e pichava esse time. Dizia publicamente: um local onde mulher é proibida de participar é suspeito...

Quando cheguei a Pesqueira continuei com a mesma implicância. Com um agravante: esse time me acusava de subversivo porque eu defendia abertamente a causa dos índios Xukurus e porque eu era assumidamente esquerdista. E contiuava tocando num ponto que irritava: "Não deixam menina entrar nesse Clube do Bolinhaporque boa coisa não fzem lá dentro, podem perguntar a Luluzinha".

Numa certa época alguns colegas foram cooptados para esse time, e ficaram vaidosos, mas eu continuei zonando. Bom, havia um contínuo, um sujeito meio errado mas que se dava muito comigo. Ele também não simpativa com esse clube. Ele notou que os colegas passaram a colocar três ponihos no final da assinatura do ponto, chamou minha aenção para isso, eu então sugeri a ee que por pirraça começasse a tamabém botar os três pontinhos. O sujeito disse, "três não, vou botar é quatro". Assim fez. Os colegas ficaram putos e o caso chegou ao gerente que tabém estava prestes a entrar no time do Bolinha. Alguém me contouque iam fazeruma boa com o contínuo, manjei logo o que era. Como o sujeito devia muito, no dia do pagamento os cheques que ele passava tinha que ter o endosso do gerente, iam dizer, claro, que a assinatura dele não conferia com o cartão de autógrafo.Então pedi a uma colega o cartão de autógrafo do sujeito e mandei ela a botar os quatro pontinhos. No dia da folha, o prieiro cheque que ele passou o gerente breco e mandou chamá´-lo e qando ia começar o esporro dzendo que assinatura não conferia, ele riu e mandou que o gerente pedisse seu cartão de autógrafo, eu fiquei olhando a cena, veio o cartão e quando o gerente viuos quatro pontinhos perdeu a graça, endossou o cheque e ponto final. Foi uma risadaria qase geral, só não riu a turma dos três pontinhos.

Já nos anos noventa essetime resolveu desfilar no sete de setembro. Todos de terno preto, com um avental ridículo e, pasmem, portando uma espada. Algo hilário paca. Quando despontaram na praça, o povo começou a cochichar e açguns a mangar. Eu nãoia assistir ao desfile, detesto desfile de sete de setembro,fora locar algumas fitas de vídeo, mas um amigo me chamou e a gente ficou olhando, então eu disse quase sem querer que era uma escolade cozinheiros e queaespada era para matar bode preto.Algumas pessoas ouviram e começaram a repetir, logo começou a zoada: Cozinheiros! Cozinheiros! Vão matar obode preto!. Desnecessário dizer que ainda fiquei mais marcado pelo time, o queme dava satisfação.

E houve mais outro causo. Um dia, foi antes da minha aposentadoria, acho que em 1992, eu estava num boteco de ponta de rua chamado "Marrom Glacê", acho que por causa de uma novela, tomando umas lapadas de cachaçaerebatendo com cerveja, era noitinha. Esyava numa mesinha com um advogado (que depois foi assassinado porque causa de um clima cde intolerância criadocontra ele pelos latifundiários, ele era quem mais ajudava os índios) , mais alguns amigos quetrabalhavam numa oficina. Nao sei como começaram a falar notal Clube do Boinha eesse advogado disse que noteste para admitir o sujeito era reciso a benção de um bode preto. Eu então brincando disse que nao era nada demais porque o bode preto não era tarado. Só que noura mesinha havia dois sujeitos da elite falida da cidade que eram do time do Bolinha. Quiseram se aspar, mas vram que todo mundo estava contra eles e desistiram, foram embora.

No outro dia. meio ressacado, já tinha tomado uns três litros d'água, estava atendendo um pessoal da zona rural quando toca o telefone, era o gerente, me chamando urgente à gerência. Fui. Lá chegando estavam os dois elitistas do clube do bolinha sentados de cara amarrada. O gerente, depois que eu também sentei,dsse que recebera umadenuncia grave. que eu teria atacado, num boteco infecto de ponta de rua, uma instituição séria e honrada. Fiquei puto. Mas demonstrando calmo perguntei ao gerente quem teria dito que era um boteco infecto. Ele olhou para os dois, os carinhas confirmaram. Eu emendei, fco perplexo, bicho, de pessoas de uma entidade séria frequentarem um boteco infecto, e me surprreende que você também beba nesse boteco porque você já bebeu comigo no Marrom Glacê. O cara foi ficando sem jeito, notei, então cresci: - Olhe, vou querer encaminhar à Direção Geral o meu ponto de vista, junto com testemunhos de quem estava lá, inclusive dizendo que estou sendo perseguido porque toma uma cervejinha nos meus momentos de lazer e conto o que o povo repete nas ruas, esse caso a que me referi do bode preto é falado de uma ponta a outrada cidade, sendo que eu aliviei dizendo que o bode não era tarado. Como sou precavdo vou mandar junto com a correspondência uma fta de vários sermões do senhor bispo em que ele desce a lenha nessa instituição seria... O gerente interrompeu dizendo que não era preciso chegar a tanto, se tratava apenas de uma reclamação que ficava o dito pelo nao dito, os dois também ficaram de acordo, então sem dizer nada mais me retirei e fui tomar outro litro d'água. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 05/04/2017
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