SEMENTE CENTENÁRIA 17ª PARTE

DEMISSÃO DA DIRETORA

Em 1953 com as rédeas do poder nas mãos, foi o ano das piores retaliações, da ala do PSD. Demitida do cargo de diretora, mas como Dona Geralda era nomeada, continuou como professora o que, aliás, já fazia, exercendo as duas funções.
Ocupou o cargo de diretora Dona Clarinda Guerra Campos, uma excelente professora, que herdara de sua mãe Dona Maria Guerra as qualidades e o dom que torna o ser um humano querido e indelével socialmente. Sendo esposa de Getulio Fidelis, não compactuava com suas perseguições. Mas como mulher submissa, ao mundo machista da época nada podia fazer embora desaprovasse as atitudes do marido.
Sua gestão foi duradoura, tendo ela assumido em 1953 e afastado em 1960, quando foi nomeada Dona Alzira de oliveira Barbosa com a publicação no órgão do diário oficial de Minas Gerais em 26/03/60. Empossada quatro dias após sua nomeação, em 30 de março.
Não tendo Dona Clarinda Guerra comparecida à cerimônia, nem enviado representante para transmissão do cargo. As autoridades presentes empossaram a nova diretora. Ocasião em que também ocupou o cargo de inspetor escolar Jose Agostinho dos santos, conhecido mais tarde como o Nego da Casa Santos.
Dona Alzira Babosa de oliveira que permaneceu no cargo até 1º de agosto de 1963 quando se aposentou. Ocasião em que transmitiu o cargo Para Dona Sebastiana Fernandes de Medeiros, professora nomeada que lecionava desde 1º de Março de 1963 cuja nomeação foi publicada no diário oficial da união, em fevereiro do mesmo ano de 1963.
Permanecendo na direção da escola até se aposentar no ano de 1972. Durante sua gestão foi substituída diversas vezes pela jovem professora Maria Lucia Pereira, filha do Guilo. Um grande benfeitor da escola que desde criança acompanhou a trajetória de Dona Maria Guerra. Mais tarde Maria Lucia assumiu o cargo definitivamente. Após ocupou o cargo Eremita casada com Darci do Augusto Luzia, em seguida vieram a ocupá-lo: Marlene Nunes esposa do Tarcísio Machado, Ana Célia Mendonça, Maria imaculada (tutinha), Terezinha Rangel (ziza), Eliana de Paula, Maria das Graças, Adenilce Lelles, e a atual Ana Márcia de Freitas.

“A todas elas o nosso respeito e a nossa gratidão, pelas marcas solidárias deixadas neste canto abençoado por Deus no Vale do Picão”
Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 03/04/2017
Reeditado em 04/04/2017
Código do texto: T5959777
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