Alta Performance
Os desafios e os problemas do trabalho se transformaram ao longo do tempo, gerando a necessidade de se contratar profissionais motivados a aprender a aprender continuamente. O que ilustra a dicotomia entre o conhecimento e a performance: o conhecimento está para a competência, assim como a performance está para o uso concreto desse mesmo conhecimento.
A aprendizagem contínua, mais do que um conceito, é uma forma de viver a vida. Vale dizer que assim como no esporte existem os atletas de elite, no mercado de trabalho há um análogo, ou seja, o profissional de alta performance.
O profissional de alta performance é alguém que não estacionou na graduação; que mantém-se atualizado ao frequentar sim, cuidem-se os preguiçosos, uma pós-graduação, seminários, workshops, etc. Aliás, a preguiça atrapalha enormemente o talentoso e não raro conduz ao fracasso.
A alta performance é em si uma consequência da aprendizagem contínua. Logo, tão certo quanto as novas exigências profissionais imprimem valor àquele que se adapta a novas situações, que analisa e soluciona problemas, que se posiciona criticamente com relativa autonomia de pensamento, que trabalha bem em equipe, que possui visão estratégica, que contribui na tomada de decisão mesmo sob pressão... a aprendizagem contínua é o que caracteriza o itinerário formativo e é ele “quem” primeiro “fala” pelo profissional em um processo seletivo.
O mundo do trabalho é mesmo o da selva corporativa. Sobrevive nele o mais forte, o mais preparado. Alguém que cultiva, ao se aperfeiçoar, a sua força interior. Essa que é uma força perene enquanto que a exterior definha com a idade.