Quem eram "esses caras" do livro de história ?

Sou do tipo que não se contenta só com os milagres, quero saber dos santos, como eram as pessoas que faziam acontecer, o que se passava na cabeça delas, já que o gênero humano é tão parecido.

Fiquei aqui "encasquetando" , e me lembrei do Pedro Álvares Cabral, que tinha um gênio de cão, com seus quase dois metros de altura ,era de meter medo, dizem que os marujos gaguejavam ao falar com ele, e pensei ; " Poxa , aquela estátua enorme no parque do Ibirapuera faz jus ao navegador". Um "baita" navegador, um nobre e estudado em Sagres (Escola Naval), um dos maiores e reconhecidos navegadores que já existiu, de apenas 33 anos e muito pulso, inibia qualquer motim. Dizem que até a carta de Pero Vaz de Caminha saiu meio tremidinha , e ele teve que tomar maracujina. ( Pulem essa parte, é brincadeira minha).

Pero Vaz de Caminha , o escrivão da jornada, era muito conceituado e estava a mando do rei de Portugal, ou seja, ele estava pouco se lixando para "os culhões" do Cabral, essa é a verdade, ele precisava escrever sobre o descobrimento e mandar a carta rapidinho, por "Sedex" rsrsss..., (até hoje me pergunto onde ele postou a carta ), e que chegasse à Torre do Tombo ( Onde se arquivam os documentos históricos). Já era um homem maduro, anos de penas e tinteiros, 50 anos nas costelas, e um grito a mais ou a menos não significavam nada.

Pero Vaz de Caminha, um frei comum , ainda não era bispo, mas por ser o confessor de D. João II, lhe deram esta missão, a de acompanhar a esquadra de Cabral, e fazer a primeira missa no Brasil, ao relento (dizem), nunca foi provado, há bases históricas de que fizeram uma cabaninha pra ele, que na época tinha 35 anos, e para terem mandado o confessor da corte pra " P.que pariu" é porque devia estar enchendo o saco de alguém por lá, talvez fosse um alcoviteiro .

D.Pedro II, que tinha quase dois metros de altura, falava fino, vê se pode ! Quando tinha que discursar ( coisa que ele detestava), sempre haviam aqueles risinhos por debaixo dos bigodes, e imagine quando ele via uma barata então...devia ser hilário. Brincadeiras à parte (... me deixei levar), era muito atencioso, e estudioso, amante da arte e do Brasil, mas dava lá seus pulinhos noturnos, saia de ceroulas pelo palácio com a vela na mão ...os livros escolares cortaram essa parte.

Tiradentes, o nosso Joaquim J.da Silva Xavier, alferes, uma espécie de tenente de segunda, barbeiro e arrancador de dentes, pelo visto já se virava nos trinta, fazia até reuniões rebeldes nas horas vagas, é mole ? O consultório dele estava sempre cheio de cabelos ( pelo menos é assim que o imagino), e que na verdade foi usado pelos inconfidentes mais instruídos, que se acovardaram, ou o traíram, jogando para a história o Joaquim Silvério dos Reis, como único bandido da Inconfidência ( ?). Vamos olhar as coisas com mais atenção !

Bom , chega...outro dia eu conto mais sobre as minhas versões históricas, pois são muitas ...e todas verdadeiras !