FORTÍSSIMO!...
Thuto Teixeira - Andanças & Clicks -Facebook
29 de julho de 2016
Então...
Houve um tempo em que o Cine Theatro Central,nos devolvia à rua "15",naqueles fins de noites já desbotados na sépia do tempo.
[Eram domingos que terminavam nos inesquecíveis saraus do Polonês]
Outras vezes , gazeávamos aulas no São Vicente e as famosas “seções das quintas” era o nosso destino.
Feito fugitivos,pisávamos os paralelepípedos da rua do colégio sob a frouxidão das luminárias e o olhar complacente da imagem da Santa no alto da colina como a nos dizer:
“Divirtam-se! Eu os perdoo”
Sabidamente perdoados,íamos chutando latinhas, assim como quem nada quer,até que as alamedas e suas semi escuridões nos engolissem.
Hoje é um tempo em que,vazam nas gavetas da lembrança aqueles bafejos mornos de setembros longínquos.
Expectativas, amores platônicos,aquela sêde de “chegança...”
Em noitadas dos dos anos 60 ,havia sempre um boêmio rasgando na garganta a solidão de seu fraco desempenho em canções que ecoavam lá pelas bandas da rua da estação.
Tal como um lobo solitário demarcando território na pacata e poética cidadezinha encolhida entre os montes.
A “24 de maio” cheirava a jasmins e naquelas noites entretecidas de cheiros nossas púberes ilusões divisavam silhuetas delicadas em janelas de sótãos pelo casario.
[Imagens ilusórias,tão somente]
De resto era aspirar o gosto jasminado da liberdade,sentir-se pleno e até...Amados!
Numa vitrola,na portaria do cinema,Rita Pavone contribuia para tornar o clima...
“Fortíssimo!”
Joel Gomes Teixeira
Clic no link abaixo para encantar-se com:
https://www.youtube.com/watch?v=Us255XB2MZs
Thuto Teixeira - Andanças & Clicks -Facebook
29 de julho de 2016
Então...
Houve um tempo em que o Cine Theatro Central,nos devolvia à rua "15",naqueles fins de noites já desbotados na sépia do tempo.
[Eram domingos que terminavam nos inesquecíveis saraus do Polonês]
Outras vezes , gazeávamos aulas no São Vicente e as famosas “seções das quintas” era o nosso destino.
Feito fugitivos,pisávamos os paralelepípedos da rua do colégio sob a frouxidão das luminárias e o olhar complacente da imagem da Santa no alto da colina como a nos dizer:
“Divirtam-se! Eu os perdoo”
Sabidamente perdoados,íamos chutando latinhas, assim como quem nada quer,até que as alamedas e suas semi escuridões nos engolissem.
Hoje é um tempo em que,vazam nas gavetas da lembrança aqueles bafejos mornos de setembros longínquos.
Expectativas, amores platônicos,aquela sêde de “chegança...”
Em noitadas dos dos anos 60 ,havia sempre um boêmio rasgando na garganta a solidão de seu fraco desempenho em canções que ecoavam lá pelas bandas da rua da estação.
Tal como um lobo solitário demarcando território na pacata e poética cidadezinha encolhida entre os montes.
A “24 de maio” cheirava a jasmins e naquelas noites entretecidas de cheiros nossas púberes ilusões divisavam silhuetas delicadas em janelas de sótãos pelo casario.
[Imagens ilusórias,tão somente]
De resto era aspirar o gosto jasminado da liberdade,sentir-se pleno e até...Amados!
Numa vitrola,na portaria do cinema,Rita Pavone contribuia para tornar o clima...
“Fortíssimo!”
Joel Gomes Teixeira
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