MAS QUE SITUAÇÃO!
Ao longo das minhas quase nove décadas de existência, muitas vezes ouvi dizerem “estamos à beira do penhasco”, porém as coisas se ajeitavam e o Brasil recuava dois passos aquém do abismo.
Quando não era uma coisa, era outra! Sempre algo de ruim ocorria e o país estremecia, estremecia, mas não chegava a cair.
As crises, quase sempre, atingiam, apenas, uma área da nossa atividade e, mesmo aos trancos e barrancos, a gente “ia levando”.
Agora, porém, ultrapassamos a borda do poço e esborrachamo-nos no fundo!
“ Eh, cara, também não precisa exagerar!” dirão alguns, loucamente otimistas.
OK, amigos, então vejamos:
A corrupção atingiu grau de pandemia e já derrubou até altas autoridades de outros países;
Dentro de nossas fronteiras, como um câncer extremamente agressivo, contaminou toda a classe política, com ramificações importantes e o resultado é que TODA a estrutura do país está perigosamente abalada.
A cada nova operação iniciada pela Operação Lava-Jato, outros setores importantes para a economia do Brasil são envolvidos, como foi agora com os frigoríficos, suspeitos de participação no esquema de propinas e, pior, perdendo confiabilidade, interna e externamente, quanto à qualidade dos seus produtos.
O impacto que a notícia causou no exterior, provocou, de imediato, medidas restritivas à importação de carne do Brasil, tanto bovina como suína e avícola, fazendo com que a captação de divisas sofra uma redução de bilhões de dólares, vitais para o equilíbrio da nossa decadente economia.
Já não temos moeda forte, já não temos segurança, já não temos assistência médica, já não temos ensino de qualidade, por causa dos míseros salários oferecidos aos professores, enquanto o dinheiro público é roubado (vide Sergio Cabral, que ainda goza de privilégios em Bangu 8), já não temos o privilégio do tal “direito de ir e vir” cerceado pela miserável carência de transportes e pelas balas perdidas , que, paradoxalmente, sempre atingem um alvo e os assaltos à luz do dia, contra humildes cidadãos que desejam apenas chegar ao trabalho ou à sua casa.
Então, amigo leitor, diga-me o que ainda está faltando para o caos!
E eu responderei por você; só um empurrãozinho!
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Ao longo das minhas quase nove décadas de existência, muitas vezes ouvi dizerem “estamos à beira do penhasco”, porém as coisas se ajeitavam e o Brasil recuava dois passos aquém do abismo.
Quando não era uma coisa, era outra! Sempre algo de ruim ocorria e o país estremecia, estremecia, mas não chegava a cair.
As crises, quase sempre, atingiam, apenas, uma área da nossa atividade e, mesmo aos trancos e barrancos, a gente “ia levando”.
Agora, porém, ultrapassamos a borda do poço e esborrachamo-nos no fundo!
“ Eh, cara, também não precisa exagerar!” dirão alguns, loucamente otimistas.
OK, amigos, então vejamos:
A corrupção atingiu grau de pandemia e já derrubou até altas autoridades de outros países;
Dentro de nossas fronteiras, como um câncer extremamente agressivo, contaminou toda a classe política, com ramificações importantes e o resultado é que TODA a estrutura do país está perigosamente abalada.
A cada nova operação iniciada pela Operação Lava-Jato, outros setores importantes para a economia do Brasil são envolvidos, como foi agora com os frigoríficos, suspeitos de participação no esquema de propinas e, pior, perdendo confiabilidade, interna e externamente, quanto à qualidade dos seus produtos.
O impacto que a notícia causou no exterior, provocou, de imediato, medidas restritivas à importação de carne do Brasil, tanto bovina como suína e avícola, fazendo com que a captação de divisas sofra uma redução de bilhões de dólares, vitais para o equilíbrio da nossa decadente economia.
Já não temos moeda forte, já não temos segurança, já não temos assistência médica, já não temos ensino de qualidade, por causa dos míseros salários oferecidos aos professores, enquanto o dinheiro público é roubado (vide Sergio Cabral, que ainda goza de privilégios em Bangu 8), já não temos o privilégio do tal “direito de ir e vir” cerceado pela miserável carência de transportes e pelas balas perdidas , que, paradoxalmente, sempre atingem um alvo e os assaltos à luz do dia, contra humildes cidadãos que desejam apenas chegar ao trabalho ou à sua casa.
Então, amigo leitor, diga-me o que ainda está faltando para o caos!
E eu responderei por você; só um empurrãozinho!
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