Pior dos tempos

Concordo que vivemos numa época extraordinária, de grandes avanços na ciência e na tecnologia, de muita informação e desinformação, de grandes sonhos e muitas decepcões, de muitas lutas e muito desalento. Uma era de espanto, alguns focos de luta e uma grande sensação de que o homem está liquidando sua Mãe Terra. E no nosso patropi o circo político, inclusive jurídico, dá as cartas e joga de mão.

Estou meio pessimista - e sou um homem fe fé e de muita esperança - em relação ao Brasil, acho que o retrocesso é grande, principalmente com essas medidas tomadas pelo governo golpista que além de penslizar os mais pobres institui o trabalho quase escravo, algo que nem a ditadura foi capaz,

Diante da falta de reação da sociedade e do povo, da confusão, trapalhadas e arengas da justiça, fico no meu cantinho meio triste e sempre relembro o inicío do livro Um Conto e Duas Cidades, de Dickens que sintetiza uma epoca maravilhosa mas triste:

"Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos. Foi a idade da sabedoria, foi a idade das trevas. Foi a época da fé, foi a época da incredulidade. Foi a primavera da esperança, foi o inverno do desespero. Tínhamos tudo diante de nós, não havia nada ante de nós. Todos íamos direto para o céu, tofos iam direto para o outro lado".

É isso, não dá para ter ilusão. Recuso-me a assistir a ópera bufa dos políticos e do judiciário, não aguento Temer girando aquele dedao e dizendo besteira, nem Gilmar arengando com Janot.

Ainda bem que tem de vez em quando um gol de placa de Neymar como aquele de ont contra o Uruguai. Pardón, Mujica. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 24/03/2017
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