O RESUMO DA APOSENTADORIA

Aposentadoria no Brasil teve início em 1888 com os funcionários dos correios, depois, em 1923, os ferroviários, marítimos e portuários. Já em 1930 foi a vez do setor público e privado. Em 1960 houve uma unificação e todos os trabalhadores urbanos tiveram esse benefício e em 1963 os trabalhadores rurais também, com o detalhe de que estes nunca haviam contribuído como os demais. Em 1974 foi criado o MPAS (Ministério da Previdência e Assistência Social). A constituição de 1988 estendeu o benefício para além dos trabalhadores, e, idosos e portadores de deficiência, de baixa renda, passaram a receber um valor vitalício. Em 1990 criou-se o INPS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

Portanto, durante todo esse período, dado às benesses ofertadas, o Governo nadou no dinheiro recolhido das contribuições.

Talvez, grande parte desse dinheiro tenha contribuído para obras gigantescas no Brasil, como a Petrobras (1953), a Telebras (1972), a Vale do Rio Doce (1942), a Transamazônica (1972), a Ponte Rio Niterói (1974), a Construção de Brasília (1960) e muitas outras. Lógico que um montante - totalmente ignorado - foi para o ralo da corrupção, sem falar que várias dessas obras, já foram vendidas, sem trazer retorno algum para a sociedade, ao contrário, a privatização causou aumento de preço com baixa qualidade de serviço.

Hoje o governo reclama que paga mais do que recebe. Óbvio, concedeu e mantem aposentarias imorais - com valores irreais - para a economia do país. Algumas classes se aposentam com tempo de contribuição inaceitável.

O que fica subentendido disso tudo, é que essas aposentadorias foram ofertadas, dado o volume enorme de dinheiro que sobrava nos cofres do Governo, já que na época a grande massa trabalhadora apenas contribuía.

Portanto, se é preciso concertar a Previdência, que se comece por onde está o erro, por aqueles que estão em desacordo com a moralidade, a ética, a decência, a humanidade e não atacar, justamente, aqueles que só contribuíram para o engrandecimento deste País.

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