Caros amigos, diante da crise da carne brasileira, eu decidi definitivamente, não consumir mais carne. seja carne brasileira ou não. seja natural ou não. seja embutido ou processados ou não. Simplesmente não é mais possível confiar na indústria da "carne".
Nesta crônica, eu pretendo abordar de forma objetiva e sempre exemplificativa, os três aspectos do texto, arrematando tudo em uma única idéia ao final.
Não é de hoje que eu ouço que o consumo de carne não era recomendado pois fazia mal... Mas mal, pode ser considerado uma coisa relativa... Acontece que, algumas literaturas já falavam nos anos 80 que a carne brasileira era contaminada com produtos químicos para prolongar a vida útil do produto e manter aquela coloração viva da carne.
Lembro-me inclusive que, nos anos 80, mais precisamente em 1985, eu e meu irmão estávamos vindo da escola para casa e entrou no ônibus um membro dos Hare Krisna, o homem destribuiu no ônibus um livro que falava e estimulava o vegetarianismo. Neste livro, pela primeira vez, eu li informações sobre as verdades da indústria da carne, tanto da completa ausência de fiscalização sanitária no sentido de existir, quanto no sentido de ser confiável, como bem no aspecto dos produtos químicos para a preservação a longo prazo da carne, alguns destes produtos, usados para a conservação de defuntos!
Eu, nã época, nem dei bola para o livro e somente soube do que se tratava pois meu irmão leu e contou-me... E pior, depois de ler o livro, meu irmão ficou dois anos sem comer carne.
Os anos passaram-se e, um dia qualquer dos anos 90, mais precisamente em 1997, eu conheci meu amigo Mordechai Levi de Lopes, judeu, e hoje Rabino na Europa. Mordechai na época, nem sonhava em vir a ser um Rabino de nosso povo, no entanto, já guardava a Kashrut judaica (Leis dietéticas), com muito esmero.
Certa vez, ele viu-me consumindo um alimento não Kasher (Kasher é aquilo que é apropriado ao consumo de Judeus) e censurou-me. Eu, confesso que não gostei muito e argumentei com ele na defesa de minha "tese alimentar..." Mas ele, disse uma coisa que eu não pude argumentar na época e nem mesmo hoje...
"Gustavo, você sabia que eu vendia embutidos e enlatados há alguns anos? Você sabe o que vai e como é feito um embutido e enlatado? É o mesmo que comer um defunto!"
Olha, na época eu não dei muita atenção, confesso, mas não sei o motivo, eu nunca esqueci o que ele disse... Anos passaram-se, e finalmente a verdade veio a tona sobre a indústria da carne brasileira! Nós, comemos defuntos!
Mas o que permite que nossos direitos de consumidor sejam violados desta maneira gritante e sem o menos constrangimento e pudor? A ética brasileira. Isso mesmo, a ética brasileira! Neste país, até um conceito universal como a ética, consegue tomar um rumo próprio e diverso do que realmente é.
No brasil, sim, brasil com "b" minúsculo mesmo, a ética virou "jeitinho brasileiro..." e este jeitinho brasileiro, um senso-comum do absurdo tolerável por todos, até que a bomba exploda de maneira midiática, aí, tão somente aí, um ou outro para para pensar na coisa que vem aceitando tacitamente até então. Aí, vemos, que neste "brasil", não existe a menor noção de ética.
E a imprensa televisiva ou de outros meios midiáticos no Brasil, merece confiança? É possível acreditar que o que as televisões estão dizendo em defesa da industria da carne brasileira é verdade? É claro que não! Nunca! A imprensa é paga para vender idéias e conceitos inexistentes... Inverídicos... A imprensa brasileira não tem ética e nem mesmo moral. Quer uma coisa no que pensar e ver se faz ou não sentido o que eu afirmo?
Sem que eu diga, responda você de forma espontânea, quem era o "garoto propaganda" da Friboi? Uma das empresas investigadas pela operação do Ministério Público e da Polícia Federal? Pois é, lembrou né? Mas, você notou que este "garoto propaganda" simplesmente sumiu dos comerciais? Percebeu ainda que agora os "garotos propagandas" das empresas investigadas viraram seus peões? Empregados? Só agora valorizados?
É... A verdade é que estamos comendo defunto! Se duvidar, literalmente, pois diante das muitas rebeliões em presídios que ocorreram no país este ano, eu já ouvi dizer que o fim dos corpos que não puderam ser identificados, foi virar salsichas!
Nesta crônica, eu pretendo abordar de forma objetiva e sempre exemplificativa, os três aspectos do texto, arrematando tudo em uma única idéia ao final.
Não é de hoje que eu ouço que o consumo de carne não era recomendado pois fazia mal... Mas mal, pode ser considerado uma coisa relativa... Acontece que, algumas literaturas já falavam nos anos 80 que a carne brasileira era contaminada com produtos químicos para prolongar a vida útil do produto e manter aquela coloração viva da carne.
Lembro-me inclusive que, nos anos 80, mais precisamente em 1985, eu e meu irmão estávamos vindo da escola para casa e entrou no ônibus um membro dos Hare Krisna, o homem destribuiu no ônibus um livro que falava e estimulava o vegetarianismo. Neste livro, pela primeira vez, eu li informações sobre as verdades da indústria da carne, tanto da completa ausência de fiscalização sanitária no sentido de existir, quanto no sentido de ser confiável, como bem no aspecto dos produtos químicos para a preservação a longo prazo da carne, alguns destes produtos, usados para a conservação de defuntos!
Eu, nã época, nem dei bola para o livro e somente soube do que se tratava pois meu irmão leu e contou-me... E pior, depois de ler o livro, meu irmão ficou dois anos sem comer carne.
Os anos passaram-se e, um dia qualquer dos anos 90, mais precisamente em 1997, eu conheci meu amigo Mordechai Levi de Lopes, judeu, e hoje Rabino na Europa. Mordechai na época, nem sonhava em vir a ser um Rabino de nosso povo, no entanto, já guardava a Kashrut judaica (Leis dietéticas), com muito esmero.
Certa vez, ele viu-me consumindo um alimento não Kasher (Kasher é aquilo que é apropriado ao consumo de Judeus) e censurou-me. Eu, confesso que não gostei muito e argumentei com ele na defesa de minha "tese alimentar..." Mas ele, disse uma coisa que eu não pude argumentar na época e nem mesmo hoje...
"Gustavo, você sabia que eu vendia embutidos e enlatados há alguns anos? Você sabe o que vai e como é feito um embutido e enlatado? É o mesmo que comer um defunto!"
Olha, na época eu não dei muita atenção, confesso, mas não sei o motivo, eu nunca esqueci o que ele disse... Anos passaram-se, e finalmente a verdade veio a tona sobre a indústria da carne brasileira! Nós, comemos defuntos!
Mas o que permite que nossos direitos de consumidor sejam violados desta maneira gritante e sem o menos constrangimento e pudor? A ética brasileira. Isso mesmo, a ética brasileira! Neste país, até um conceito universal como a ética, consegue tomar um rumo próprio e diverso do que realmente é.
No brasil, sim, brasil com "b" minúsculo mesmo, a ética virou "jeitinho brasileiro..." e este jeitinho brasileiro, um senso-comum do absurdo tolerável por todos, até que a bomba exploda de maneira midiática, aí, tão somente aí, um ou outro para para pensar na coisa que vem aceitando tacitamente até então. Aí, vemos, que neste "brasil", não existe a menor noção de ética.
E a imprensa televisiva ou de outros meios midiáticos no Brasil, merece confiança? É possível acreditar que o que as televisões estão dizendo em defesa da industria da carne brasileira é verdade? É claro que não! Nunca! A imprensa é paga para vender idéias e conceitos inexistentes... Inverídicos... A imprensa brasileira não tem ética e nem mesmo moral. Quer uma coisa no que pensar e ver se faz ou não sentido o que eu afirmo?
Sem que eu diga, responda você de forma espontânea, quem era o "garoto propaganda" da Friboi? Uma das empresas investigadas pela operação do Ministério Público e da Polícia Federal? Pois é, lembrou né? Mas, você notou que este "garoto propaganda" simplesmente sumiu dos comerciais? Percebeu ainda que agora os "garotos propagandas" das empresas investigadas viraram seus peões? Empregados? Só agora valorizados?
É... A verdade é que estamos comendo defunto! Se duvidar, literalmente, pois diante das muitas rebeliões em presídios que ocorreram no país este ano, eu já ouvi dizer que o fim dos corpos que não puderam ser identificados, foi virar salsichas!