COSTELINHA
Pequenas crônicas do cotidiano
Ele conheçe a cidade como ninguém!
Embora tenha domicílio,optou pela liberdade das ruas e reina absoluto no alto da "Quinze".
Não tem como não querer-lhe bem! Não há como ignorá-lo(Até porque,diante de tais atitudes,ele faz valer as qualidades que detém,e num estardalhaço marca sua presença "na marra")
De manhã,geralmente põe-se à minha espera na porta do local onde trabalho.
Ao avistar-me,corre em minha direção e a profusão de latidos e uivos dengosos chamam à atenção de quem passa pela rua.
[Quem não o conhece,espanta-se com a cena.Os demais,já familiarizados com a figura,apenas riem de maneira amistosa]
Ele sabe que será prontamente atendido em suas reivindicações.Assim,um punhado de ração "Special Dog vegetais" -sua preferida - lhe é servida proxima ao pote com água fresca.
Isso é apenas um ligeiro tira gosto,já que subindo a ladeira,ele reserva espaço para "bolachas da vaquinha",que o proprietário da Farmácia da esquina mantém exclusivamente para o "senhor das manhãs".
Cruza a galeria ,sabendo que na panificadora mais proxima,haverá sempre um salgadinho no ponto à sua espera.Na sequência,uma rápida visitinha ao pessoal do açougue do Supermercado para o costumeiro nhaco de carne de primeira que lhe é servido gentilmente a título de "agradinho!"
Depois de fartar-se, livre,leve e solto saí por aí, redesenhando a geografia da cidade.
Lugar comum é observar as pessoas o acarinhando ou lhe chamando pelo nome:
"Costelinha!"
Vem cá! Costelinha.
Aprendi ao longo do tempo a vê-lo como bem
mais que um cão.
Uma espécie de amigo que escolheu a liberdade das ruas para sentir-se pleno e feliz.
E esta nossa "amizade" ajuda-me a encarar com mais leveza o cotidiano.
Joel Gomes Teixeira
Pequenas crônicas do cotidiano
Ele conheçe a cidade como ninguém!
Embora tenha domicílio,optou pela liberdade das ruas e reina absoluto no alto da "Quinze".
Não tem como não querer-lhe bem! Não há como ignorá-lo(Até porque,diante de tais atitudes,ele faz valer as qualidades que detém,e num estardalhaço marca sua presença "na marra")
De manhã,geralmente põe-se à minha espera na porta do local onde trabalho.
Ao avistar-me,corre em minha direção e a profusão de latidos e uivos dengosos chamam à atenção de quem passa pela rua.
[Quem não o conhece,espanta-se com a cena.Os demais,já familiarizados com a figura,apenas riem de maneira amistosa]
Ele sabe que será prontamente atendido em suas reivindicações.Assim,um punhado de ração "Special Dog vegetais" -sua preferida - lhe é servida proxima ao pote com água fresca.
Isso é apenas um ligeiro tira gosto,já que subindo a ladeira,ele reserva espaço para "bolachas da vaquinha",que o proprietário da Farmácia da esquina mantém exclusivamente para o "senhor das manhãs".
Cruza a galeria ,sabendo que na panificadora mais proxima,haverá sempre um salgadinho no ponto à sua espera.Na sequência,uma rápida visitinha ao pessoal do açougue do Supermercado para o costumeiro nhaco de carne de primeira que lhe é servido gentilmente a título de "agradinho!"
Depois de fartar-se, livre,leve e solto saí por aí, redesenhando a geografia da cidade.
Lugar comum é observar as pessoas o acarinhando ou lhe chamando pelo nome:
"Costelinha!"
Vem cá! Costelinha.
Aprendi ao longo do tempo a vê-lo como bem
mais que um cão.
Uma espécie de amigo que escolheu a liberdade das ruas para sentir-se pleno e feliz.
E esta nossa "amizade" ajuda-me a encarar com mais leveza o cotidiano.
Joel Gomes Teixeira