REMINISCÊNCIA

REMINISCÊNCIA

Já escrevi um ensaio sob o título: “Coisas importantes que não se dá importância.” Nele me referi diretamente a quatro objetos; Travesseiro, Caneta, Roda e Bola.

Como sou um escritor amador, sugeri aos profissionais aproveitassem a dica para desenvolver um texto discorrendo sobre o assunto, ao que me parece bastante curioso e envolvente.

Despertei hoje com algo na mente. Não me lembro se sonhei com o assunto ou mesmo ter vindo à memória ou haver sofrido e visto algum procedimento que a sociedade qualifica como Preconceito. Embora não desconheça o significado da palavra, não o tenho em toda sua extensão. Claro, recorro ao chamado “Pai dos Burros”:

PRECONCEITO: sm.. 1) Conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados. 2) Superstição que obriga a certos atos ou impele que eles se pratiquem. 3) Antipatia ou aversão a outras raças, religiões, classes sociais, etc.

Aproveitei a aula e fui verificar um “irmão”: TABU –sm. 1 – Qualquer coisa que se proíbe supersticiosamente, por ignorância ou hipocrisia. 2) Escrúpulo sem justificativa. + adj. Que é proibido por ser contrário à decência, ao bom procedimento.”

Eis outra dica para os sociólogos quiçá psicólogos.

Como não passo de um leigo, vou procurar despertar os profissionais para o assunto, escrevendo sobre o “preconceito por cor,“motivo de ser ainda, por incrível que possa parecer, causador de dramas na humanidade.

Então, o título do ensaio não mais seria o referido acima e sim: “Coisas sem importância que se dá importância.”

Porque há discriminação racial por preconceito ou tabu social?

Porventura as criaturas de peles brancas, pretas, amarelas, vermelhas, se diferem algumas das outras? Só pela cor da pele? Mas isto é um simples detalhe. Todas as criaturas usam roupas de tecidos, etc., de todas as cores, sem nenhum preconceito, salvo algum TABU. Há até um pormenor a se destacar e que não passou desapercebido da sábia voz do povo que o ironizou: O preto adora o branco, principalmente os sapatos; o branco adora o preto, idem. Refiro-me ao âmbito da sociedade brasileira. O negro para poder “pisar o branco” e o branco, o inverso. Isto não é preconceito, é OJERIZA (antipatia, ódio).

Quanto a diferenciação dos pelos é de somenos. Tudo depende da moda da época. Há uma característica de uma dessas raças que é invejada e exaltada por todo “mundo animal.” É a sensualidade da raça negra ou da mista morena, acrescida da sua maneira de ser, alegre, espontânea, “quente”, tropical e que as outras raças procuram em vão se parecer se queimando pelo sol.

No mais, todos somos iguais física e mentalmente, a única diferença é cultural ou elevação de nível social. Afinal, somos “filhos” do mesmo Pai e da mesma Mãe.

Lembro as palavras do Mestre:

"quem não tiver pecado atire a primeira pedra"

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 06/08/2007
Reeditado em 06/08/2007
Código do texto: T594705