QUANDO A MEMÓRIA FALHA

Casualmente, encontrei uma conhecida no supermercado e ela perguntou se poderia emprestar-lhe o livro que havia citado num dos meus artigos. Com muito prazer, respondi-lhe. –Dê-me seu endereço e mandarei levá-lo. Até repeti para memorizar. Ao chegar em casa, peguei o livro e ao tentar subscrever o envelope, fiquei abismado. Não só esquecera o nome dela, como do endereço só me lembrava o número: rua tal, número 34. A idade pega-nos cada peça.

Vamos ver se alguém me tira deste vexame, localizando a amiga. Ela é magra, não japonesa, estatura média, uns 60 anos. Viúva de nikkey e mora sozinha. E gosta de caminhar. Simpática e comunicativa.