QUANDO ESQUECEMOS DE VIVER

QUANDO ESQUECEMOS DE VIVER

Estamos em pleno século XXI. Era da globalização, do conhecimento e da alta tecnologia.

Tudo acontece muito rápido, num simples piscar de olhos.

Somos obrigados a nos ajustar, a estarmos atentos ao frenesi do corre-corre e do salve-se quem puder.

Às 24 horas do dia já não são suficientes para armazenarmos tanta modificação.

Já usamos até as horas do sono tranqüilizador, e adeus sonhos e sim a chegada dos pesadelos.

Adeus às horas de lazer, do aconchego familiar e das visitas nos finais de semana para aquele papo gostoso com vizinhos, amigos que sempre foram nossos companheiros inseparáveis.

Começamos a esquecer de viver.

Nosso coração mostra ainda força e vitalidade, nosso caminhar torna-se acelerado para podermos alcançar tudo que estamos planejando e desejando.

Estamos vivos, correndo na maratona da vida, mas sem a magia e a sabedoria do saber viver.

Vive-se aos trancos e barrancos, desejando colher até o último fruto pendente da árvore da vida, mas parece quase impossível alcançá-lo.

Mas dependerá unicamente de nós mesmos, repensarmos e tentarmos que o esforço hercúleo dispensado não deixará que vivamos a vida como deve ser realmente vivida e que nunca devemos esquecer de viver, com todos os seus encantos, com toda a plenitude que às 24 horas, tão sabiamente nos é oferecida.

Curitiba, 6/8/2007. Dinah Lunardelli Salomon

Hanid
Enviado por Hanid em 06/08/2007
Código do texto: T594531
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