Livre, leve e solto

Não entendo nadica de nada das filigranas juridícas e dos malabarismo que os juristas fazem para complicar e desmoralizar as leis. Sou apenas um cidadão inconformado com aquilo que julgo a avacalhação total e irrestrita das leis.

Uma das minhas broncas é contra a liberalidade e uso da tal delação premiads: o sujeito é acusado, preso, às vezes julgado e codenado e aí, privado da liberdade e das mordomias, pimba!, accede em fazer a delação para reduzir drasticamente a pena e, não raro, é solto depois de um pequeno estágio na prisão. Para delatar ele diz o que sabe e o que não sabe, monta histórias, calunia e pinta o sete, mas sempre fazendo aquilo que agrada aos inquisidores, porque o que não agrada não vem ao caso e nem reduz pena. Neca de verdade.

Vou dar um exemplo que me reviltou: o condenado a 117 anos de prisão Alberto Youssef está livre, leve e solto, nem tornozeleira está usando. Uma pergunta não pode calar: por que indiaram a ex-amante dele? E ridículo. Ela é petista?

Sei não, mas essa delação premiada está exagerando, nesses dias Marcola e Fernandinho Beira-Mar vão tentar esse expediente.

Acho que só um mané acredita que Youssef não ficou clm parte das propinas que negociou. Ah, Brasil. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 17/03/2017
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