Quanto custa uma Jayne Mansfield?
“Lista fechada”, “anistia ao Caixa 2”, medidas que reduzam o poder de fogo da Operação Lava Jato – são essas as realidades com que nos deparamos. Falta uma Jayne Mansfield ou Marilyn Monroe no país, uma pessoa de peito na corte republicana que pudesse fazer a diferença, denunciando e se opondo a essas estratégias auto protecionistas que ultrajam e desrespeitam a população. Sabemos que existem exceções entre os políticos, mas elas não se mostram capazes de atos corajosos que as levassem a se insurgir contra a aura da acomodação.
Precisaríamos, de fato, ver a Rio Branco apinhada de gente, da Praça Mauá à Cinelândia, com bandeiras e faixas e a indignação nos rostos, colocando-se contra a inescrupulosidade de estratégias e artimanhas dos políticos e seus partidos que parecem alcançar nesse acintoso momento brasileiro o cume da sua deplorável importância.
Rio, 17/03/2017