A Gang
É a ilha da ilha.
A menina dos olhos, preservada e bruta, mas preparada para encantar.
E encanta.
Barcos chegam, guias dão instruções com ares de mestres e a natureza recebe a todos com a magia própria de quem sabe que fascina.
Visitantes selecionados, tempo contado, e os sortudos tentam aproveitar tudo que dá, tudo que há e o que há é a maravilha do céu azul, do silêncio, do frescor das águas cristalinas debaixo de sol de trinta e cinco graus, da areia macia e clara sob os pés, das pedras que enchem o olhar e que não se pode escalar e da mata nativa fechada, onde impera todos os nuances de verdes com trilhas para aventureiros possíveis.
Existe somente um bar tosco, construído em madeira, que oferece algumas bebidas geladas e uns pratos com peixe para matar a fome dos não farofeiros, porque a grande maioria dos que chegam lá levam suas sacolas térmicas com comida e recebem a recomendação que cada um deve levar todo seu lixo embora quando voltar para a costa. E bem por causa disto a gang se formou.
Incrível como não estamos mais seguros em lugar nenhum! Eles vivem pelos arredores, se escondem na mata e ficam à espreita dos mais desatentos.
Os visitantes, embevecidos com as belezas naturais e o conforto das sombras das árvores, relaxam, deixam estar sem se preocupar com o aviso antes recebido de “cuidado com suas bolsas.”
Quando a gente se aprecata, perdeu Mané. Eles atacam em bando, tentam abrir suas sacolas na cara dura e carregam qualquer coisa que conseguem agarrar. São pequenos ladrões sem noção do perigo. A ousadia da inocência que os trazem diante dos turistas deixa a todos mais deslumbrados que amedrontados.
Ah, mas são lindos e fofos!
Pelagem marron amarelada com a cauda longa e felpuda provoca o desejo de pegar, acariciar e acalentar, mas as garras afiadas e precisas atemorizam. O focinho afilado e negro fareja, sensível, encimado por um par de olhinhos vivos e rastreadores.
Ninguém pode tocá-los nem oferecer-lhes comida, mas a vontade de o fazer é imensa porque são pidões, adoráveis e fazem parte do exotismo do lugar.
A quadrilha de quatis integra o encantamento da pequena ilha e a gente vem embora sem querer vir, porque o horário é restrito, mas a vontade de permanecer é enorme.
É a ilha da ilha.
A menina dos olhos, preservada e bruta, mas preparada para encantar.
E encanta.
Barcos chegam, guias dão instruções com ares de mestres e a natureza recebe a todos com a magia própria de quem sabe que fascina.
Visitantes selecionados, tempo contado, e os sortudos tentam aproveitar tudo que dá, tudo que há e o que há é a maravilha do céu azul, do silêncio, do frescor das águas cristalinas debaixo de sol de trinta e cinco graus, da areia macia e clara sob os pés, das pedras que enchem o olhar e que não se pode escalar e da mata nativa fechada, onde impera todos os nuances de verdes com trilhas para aventureiros possíveis.
Existe somente um bar tosco, construído em madeira, que oferece algumas bebidas geladas e uns pratos com peixe para matar a fome dos não farofeiros, porque a grande maioria dos que chegam lá levam suas sacolas térmicas com comida e recebem a recomendação que cada um deve levar todo seu lixo embora quando voltar para a costa. E bem por causa disto a gang se formou.
Incrível como não estamos mais seguros em lugar nenhum! Eles vivem pelos arredores, se escondem na mata e ficam à espreita dos mais desatentos.
Os visitantes, embevecidos com as belezas naturais e o conforto das sombras das árvores, relaxam, deixam estar sem se preocupar com o aviso antes recebido de “cuidado com suas bolsas.”
Quando a gente se aprecata, perdeu Mané. Eles atacam em bando, tentam abrir suas sacolas na cara dura e carregam qualquer coisa que conseguem agarrar. São pequenos ladrões sem noção do perigo. A ousadia da inocência que os trazem diante dos turistas deixa a todos mais deslumbrados que amedrontados.
Ah, mas são lindos e fofos!
Pelagem marron amarelada com a cauda longa e felpuda provoca o desejo de pegar, acariciar e acalentar, mas as garras afiadas e precisas atemorizam. O focinho afilado e negro fareja, sensível, encimado por um par de olhinhos vivos e rastreadores.
Ninguém pode tocá-los nem oferecer-lhes comida, mas a vontade de o fazer é imensa porque são pidões, adoráveis e fazem parte do exotismo do lugar.
A quadrilha de quatis integra o encantamento da pequena ilha e a gente vem embora sem querer vir, porque o horário é restrito, mas a vontade de permanecer é enorme.