Éramos sete

Éramos sete

Sete: Número de poder, de totalidade, de perfeição. São sete as manifestações do Espírito de Deus, sete igrejas que foram referidas em apocalipse. Entre tantas outras menções desse número poderoso na bíblia sagrada. Então, éramos sete: Totalidade, força talvez desconhecida, perfeição, menos ainda.

Mas a vida, essa tão desconhecida, quis quebrar essa corrente. Antes dessa ruptura, essa força se mostrou. O número um, o primeiro era a força, a representação, era ele quem puxava a fila. O tempo passou, a liderança deu lugar à fraqueza, a falseação dos passos, antes tão seguros. Deixo claro que não se passou tantos anos assim.

Uma terrível decisão diminuiu este número. Triste escolha. Decidira em seu íntimo ser um a menos na prole. Mal sabia que nenhum outro número, nem o seis, nem o cinco, nem o quatro, nem o três, nem o dois e nem o um poderia substituí-lo, representá-lo. Ninguém é como o outro, Cada um exerce o seu papel em nosso coração.

Fora para sempre. Deixou conosco seus feitos, suas lembranças e acima de tudo: Enquanto habitou em um corpo terreno cumpriu bem o seu papel.

Éramos sete...

Izabel de Brito Silva

Direitos reservados- 13/03/2017