SEMENTE CENTENÁRIA 14ª PARTE
A FUNDAÇÃO DO IPIRANGA F.CLUBE
Pedro fatal casado com Maria, filha de Lau Fidelis, reuniu um grupo de amigos e fundou o Ipiranga futebol clube. Cujo campo foi construído a frente da residência de Getúlio Fidelis ao lado do lendário jatobá. Que na época era um pequeno arbusto, e que atualmente se tornou símbolo e centelha da extinta mata virgem que cedeu espaço ao povoado.
Os primeiros atletas do clube os quais conseguimos levantar os nomes foram: o goleiro, Toinzinho Mendonça. Sendo os demais integrantes: Zeca da Doca, seu irmão Antonio Jorge, Pedro Basílio, Geraldo Maria, Guilo Mendonça, Neném Braga, Sô Nego Pimenta, Jose Vicente sobrinho do saudoso Pedro Paulino, João Mendonça e Balduino, que era pai da Ilda casada com Iraci do cute.
A atitude na criação dessa agremiação esportiva, foi importantíssima para a época. Através do futebol, houve um entrelaçamento com outras comunidades, contribuindo com a integração social criando laços de amizade e uma troca de experiência muito favorável entre os povos.
Mas logo veio a contaminação, pela mosca azul, carregada pelos ventos da política. Que ao picar o homem, deixo-o contaminado com a síndrome do letal desejo pelo poder.
Sem muitas opções de lazer, a política se tornou num espetáculo atrativo, dividindo a comunidade em duas alas. PSD. E UDN. Com as lideranças digladiando entre si. Houve certos acontecimentos desnecessários, entre as alas. Mas felizmente nada que não foi superado. Embora tenham travado uma competição acirrada e indigesta, sempre prevalecendo o bom senso nas grandes discórdias.
Guilhermino Rodrigues Filho (Guilo) filiou-se à UDN. Seu ex-patrão Getúlio Fidelis ao PSD. Ambos se elegeram ao cargo de vereador, à câmara municipal de Bom Despacho.
Esperançosa em dias melhores, a população seguia sua rotina, sobrevivendo praticamente dos recursos naturais extraídos da terra. Através das mãos calosas, com muita luta suor derramado, e o trabalho honrado.
Mas as disputas políticas entre as lideranças se tornaram acirradas, inconvenientes e desnecessárias, e melhor dizendo até intragáveis. Guilo assumiu a direção do Ipiranga Futebol Clube.
Em contrapartida Getúlio Fidelis requisitou o campo cujo imóvel onde a equipe atuava lhe pertencia. Guilo adquiriu um local e os militantes da UDN, construíram outro campo. Em seguida os militantes do PSD. Fundaram o Bom jardim futebol Clube. Time esse que sobreviveu até a década dos anos sessenta do século XX.
Por algumas décadas foram brigas e mais brigas, tanto pela política, como pelo futebol. Se o poder público estadual era governado pelo PSD. Seus militantes ditavam as ordens no distrito e vice-versa. Se o mando estadual passava para UDN, o comando era de sua ala.
Aconteceu uma serie de questões indesejáveis. Adversidades históricas do passado, que não vale a pena registrar. Retaliações, injustiças, e até mesmo alguns fatos pitorescos. Creio serem coisas de um povo carente em sua formação cultural.
A FUNDAÇÃO DO IPIRANGA F.CLUBE
Pedro fatal casado com Maria, filha de Lau Fidelis, reuniu um grupo de amigos e fundou o Ipiranga futebol clube. Cujo campo foi construído a frente da residência de Getúlio Fidelis ao lado do lendário jatobá. Que na época era um pequeno arbusto, e que atualmente se tornou símbolo e centelha da extinta mata virgem que cedeu espaço ao povoado.
Os primeiros atletas do clube os quais conseguimos levantar os nomes foram: o goleiro, Toinzinho Mendonça. Sendo os demais integrantes: Zeca da Doca, seu irmão Antonio Jorge, Pedro Basílio, Geraldo Maria, Guilo Mendonça, Neném Braga, Sô Nego Pimenta, Jose Vicente sobrinho do saudoso Pedro Paulino, João Mendonça e Balduino, que era pai da Ilda casada com Iraci do cute.
A atitude na criação dessa agremiação esportiva, foi importantíssima para a época. Através do futebol, houve um entrelaçamento com outras comunidades, contribuindo com a integração social criando laços de amizade e uma troca de experiência muito favorável entre os povos.
Mas logo veio a contaminação, pela mosca azul, carregada pelos ventos da política. Que ao picar o homem, deixo-o contaminado com a síndrome do letal desejo pelo poder.
Sem muitas opções de lazer, a política se tornou num espetáculo atrativo, dividindo a comunidade em duas alas. PSD. E UDN. Com as lideranças digladiando entre si. Houve certos acontecimentos desnecessários, entre as alas. Mas felizmente nada que não foi superado. Embora tenham travado uma competição acirrada e indigesta, sempre prevalecendo o bom senso nas grandes discórdias.
Guilhermino Rodrigues Filho (Guilo) filiou-se à UDN. Seu ex-patrão Getúlio Fidelis ao PSD. Ambos se elegeram ao cargo de vereador, à câmara municipal de Bom Despacho.
Esperançosa em dias melhores, a população seguia sua rotina, sobrevivendo praticamente dos recursos naturais extraídos da terra. Através das mãos calosas, com muita luta suor derramado, e o trabalho honrado.
Mas as disputas políticas entre as lideranças se tornaram acirradas, inconvenientes e desnecessárias, e melhor dizendo até intragáveis. Guilo assumiu a direção do Ipiranga Futebol Clube.
Em contrapartida Getúlio Fidelis requisitou o campo cujo imóvel onde a equipe atuava lhe pertencia. Guilo adquiriu um local e os militantes da UDN, construíram outro campo. Em seguida os militantes do PSD. Fundaram o Bom jardim futebol Clube. Time esse que sobreviveu até a década dos anos sessenta do século XX.
Por algumas décadas foram brigas e mais brigas, tanto pela política, como pelo futebol. Se o poder público estadual era governado pelo PSD. Seus militantes ditavam as ordens no distrito e vice-versa. Se o mando estadual passava para UDN, o comando era de sua ala.
Aconteceu uma serie de questões indesejáveis. Adversidades históricas do passado, que não vale a pena registrar. Retaliações, injustiças, e até mesmo alguns fatos pitorescos. Creio serem coisas de um povo carente em sua formação cultural.