JANDIRA TANISHIGUE, IN MEMORIAN

Não sei o porquê, lembrei-me dela nestes dias. É soube que falecera no dia 22.2, aos 85 anos, em Promissão, cidade onde também nascera. Era filha do Inuisan, que possuía peixaria ao lado da Casa Confiança, na Minas Gerais. Recebia os peixes pelo trem à tarde e saía vendendo com uma cesta.

Quando aos 13 anos ingressei na Casa Iyda, a Jandira já era veterana. Sairia logo depois para se casar. Ela praticamente me alfabetizou. Pegava calhamaço de papel de embrulho e passava longas lições de caligrafia – letras e números -; de como fazer cálculo. Em seis meses estava apto para preencher as notas de venda.

A Casa Iyda de Promissão foi celeiro de muita gente vitoriosa. Do Marcílio Alves Pereira, de balconista a emérito construtor. Do Eguti, a graduado militar da PM. Do contador Luiz Noronha que fez questão de registrar-me quando completei 14 anos. Da Cecília Fernandes, Nelson Françoso. Eles me empurraram para a Escola de Comércio, recém-fundada pelo então Prefeito Miguel Matim Gualda. Mais tarde tornaria seu professor a convite do diretor Waldir Serrano Marzabal. Onde estariam todos ele

Yoshikuni
Enviado por Yoshikuni em 11/03/2017
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