Beijoqueiro da esquerda

Não sou de censurar ninguém por manter relações de amizade com pessoas que possuem outras idéias e ideologia diferente das suas. Por isso jamais censuraria o deputado Chico Alencar, do aguerrido PSOL, por comparecido ao regabofe, no Piantella, organizado pelo jornalista Ricardo Noblat, do Globo, para comemorar festivamente, terça-feira à noite, os 50 anos de profissão daquele profissional da imprnsa global.

Nada contra, portanto, se bem que lá a maioria absolutados convivas era constituída por partidários do golpe. Da esquerda, princialmente da esquerda mais avançada, só havia mesmo, creio, o Chico Alencar, assim talvez, fosse, à primeira vista, um constrangimento para ele e para o público golpista presente.

Mas qual o quê!, necas de piitibiriba de constrangimento, pelo menos não da parte do deputado do PSOL. Pelo contrário, ele ficou tão, mas tão descontraído no regabofe, que além de disparar elogios a vários caciques golpistas, chegou, pasmem, a beijar a mão de Aecim e, pasmem outra vez, de Jungman. Talvez nao tenha beijado a de Temer porque quando chegou o presidente golpista já tinha saído. Talvez por um lapso ou descuido não tenha beijado também a mão de Gilmar Mendes e outros convivas do regabofe.

Como sou um homem do tempo do ronca devo estar ignorando algo que é praxe nas esquerdas, talvez esse beija mão seja alguma tática nova, um meio de aliciar a direita, tentar pelo "carinho" domar as feras. O meu medo é que o deputado evolua, da mão passe para... Calá-teboca!.... Sou antiguado, acho que esse deputado pisou na bola. Virou um reles beijoqueiro de golpistas. Inté,

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 09/03/2017
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