SEMENTE CENTENÁRIA 13ª PARTE
COSTUMES PRIMITIVOS
Diante do avanço tecnológico que temos ao nosso alcance, fico imaginando o que seria desta geração atual, que não consegue viver umas poucas horas, sem esta tecnologia, que move o mundo, e está disponível ininterruptamente. Imagine caro leitor, nossos jovens vivenciando nas condições de vida de nossos ancestrais, que sequer dispunham de material didático como lápis e papel para registrar os acontecimentos, e para piorara a situação ainda foram privados pelo tradicional analfabetismo.
Os mais inteligentes criaram alguns métodos tentando facilitar a mão de obra melhorando um pouco suas condições de vida. Mas contaram apenas os recursos da natureza e o limite de suas criatividades. As formulas usadas chegavam a ser até pitoresca.
Para a estatística populacional, ou seja, o censo, o termo usado para contabilizar as residências e o numero de habitantes era o fogo, e a alma. Por exemplo: o povoado tal tem quarenta Fogos, seus habitantes atuais são duzentas almas. E assim por diante. Às propriedades rurais aonde se plantavam, colhiam e beneficiava a produção para a subsistência. Atribuía-se o nome de fábricas.
A fábrica de Manoel Ribeiro como era denominada na época, e que mais tarde passou a ser chamada com o nome de fazenda, ganhou o nome de fazenda Curral Grande. Esse titulo, só surgiu mais tarde, quando passou a pertencer aos seus descendentes
Por volta do ano de 1878 seu proprietário, motivado pelo simbolismo da fé cristã herdada nos conceitos religiosos de nossas raízes portuguesas, que a trouxeram no baú de sua fé e tradição. Construíram um cruzeiro ilustrado com os objetos de flagelação e morte de cristo em seu martírio de cruz. Embora seja um trabalho singelo e rústico, não deixa de ser uma obra de arte, provando a criatividade de nossos ascendentes, acima citada.
O cruzeiro tornou-se uma referencia festiva religiosa daquelas remotas épocas, como ponto de encontro do povo sertanejo, em suas celebrações oratórias.
Existem duas dessas relíquias históricas herdadas de nossos ancestrais, em nossa comunidade. Uma na praça padre Augusto ao lado do salão paroquial, e outra dentro do cemitério. A da praça está incrustada com a data de maio de 1878 sendo ela, a do curral grande, e a outra teve o Buriti da Amélia como seu local de origem.
Vale à pena conhecer essas relíquias e refletir sobre seu simbolismo e sua historia.
Esperamos que as futuras gerações as mantenham preservadas para o bem da nossa história. Não apenas pelo simbolismo que representam, mas pelo seu valor histórico como patrimônio cultural de nossa terra.
(Foto de meu arquivo pessoal)
COSTUMES PRIMITIVOS
Diante do avanço tecnológico que temos ao nosso alcance, fico imaginando o que seria desta geração atual, que não consegue viver umas poucas horas, sem esta tecnologia, que move o mundo, e está disponível ininterruptamente. Imagine caro leitor, nossos jovens vivenciando nas condições de vida de nossos ancestrais, que sequer dispunham de material didático como lápis e papel para registrar os acontecimentos, e para piorara a situação ainda foram privados pelo tradicional analfabetismo.
Os mais inteligentes criaram alguns métodos tentando facilitar a mão de obra melhorando um pouco suas condições de vida. Mas contaram apenas os recursos da natureza e o limite de suas criatividades. As formulas usadas chegavam a ser até pitoresca.
Para a estatística populacional, ou seja, o censo, o termo usado para contabilizar as residências e o numero de habitantes era o fogo, e a alma. Por exemplo: o povoado tal tem quarenta Fogos, seus habitantes atuais são duzentas almas. E assim por diante. Às propriedades rurais aonde se plantavam, colhiam e beneficiava a produção para a subsistência. Atribuía-se o nome de fábricas.
A fábrica de Manoel Ribeiro como era denominada na época, e que mais tarde passou a ser chamada com o nome de fazenda, ganhou o nome de fazenda Curral Grande. Esse titulo, só surgiu mais tarde, quando passou a pertencer aos seus descendentes
Por volta do ano de 1878 seu proprietário, motivado pelo simbolismo da fé cristã herdada nos conceitos religiosos de nossas raízes portuguesas, que a trouxeram no baú de sua fé e tradição. Construíram um cruzeiro ilustrado com os objetos de flagelação e morte de cristo em seu martírio de cruz. Embora seja um trabalho singelo e rústico, não deixa de ser uma obra de arte, provando a criatividade de nossos ascendentes, acima citada.
O cruzeiro tornou-se uma referencia festiva religiosa daquelas remotas épocas, como ponto de encontro do povo sertanejo, em suas celebrações oratórias.
Existem duas dessas relíquias históricas herdadas de nossos ancestrais, em nossa comunidade. Uma na praça padre Augusto ao lado do salão paroquial, e outra dentro do cemitério. A da praça está incrustada com a data de maio de 1878 sendo ela, a do curral grande, e a outra teve o Buriti da Amélia como seu local de origem.
Vale à pena conhecer essas relíquias e refletir sobre seu simbolismo e sua historia.
Esperamos que as futuras gerações as mantenham preservadas para o bem da nossa história. Não apenas pelo simbolismo que representam, mas pelo seu valor histórico como patrimônio cultural de nossa terra.
(Foto de meu arquivo pessoal)