REFLEXÃO RUBRO NEGRA

REFLEXÃO RUBRO NEGRA

BETO MACHADO

Esperei baixar a poeira que embaçou o olhar dos rubro negros, após a derrota do Mengão no FlaxFlu domingo passado. Não quis escrever empurrado tão somente pela emoção.

Desde que o mundo é mundo o futebol tem uns fundamentos que o falecido ministro MAGRI chamaria de “imexíveis”... O treinador do Flamengo claudicou na escalação do time, o que tornou a equipe fragilizada na sua retaguarda.

Todos os comentaristas “profissas” já sabiam, falaram e escreveram como seriam os flancos do ataque tricolor. --- “Só o Zé não se ligou na parada” --- disse-me um vizinho, espumando de raiva causada pelo nó tático aplicado pelo ABELÃO, apagando os escritos da prancheta do ZÉ RICARDO . O Zé errou, infantilmente, deixando a zaga do seu time desprotegida. E insistiu no erro, mesmo sendo alertado por aquele gol aos cinco minutos de jogo (GOL AVENIDA CENTRAL).

A inteligência emocional do jogador de futebol é que determina se ele será defensor, atacante ou meia. Os zagueiros, por jogarem de costas pra suas balizas, perdem a noção da real dimensão espacial dessas metas... O sub-consciente do defensor de uma equipe de futebol lhe mostra os tamanhos das traves e do travessão maiores do que seus olhos vêem. Automaticamente estes são levados a chutar a bola fora do alcance do obstáculo móvel sob a baliza (o goleiro), a partir da cobrança da penalidade máxima. Deve ser a explicação do alto índice de penalts chutados pra fora, praticados por zagueiros.

Já os atacantes ficam sempre de frente para a baliza adversária, além de praticarem muito mais chutes a gol.

Logo, volto ao dito popular, sempre que posso: “Zagueiro é pra bater tiro de meta, não penalt”.

Esqueçamos a derrota e... Bola pra frente.

Amanhã O Flamengo joga pela Libertadores, no Maracanã. Não sei se Zé Ricardo atende pedidos. Mas vou tentar. Por favor, Zé, volta com MÁRCIO ARAUJO!!!!!!!! A zaga agradece esse auxílio, mesmo não sendo luxuoso...

O que orientou a recuperação da equipe do Flamengo pós MURICI foi a ausência de “luxo” no time.

Roberto Candido Machado
Enviado por Roberto Candido Machado em 09/03/2017
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