Orar Pelos Outros
Sou uma pessoa que crê no poder da fé, da oração e das afirmações. Acima de tudo, acredito que toda pessoa pode emanar energias – positivas ou não – em direção a outras pessoas, e até mesmo, influenciá-las através disto, de maneira consciente ou não. É claro que orações desacompanhadas de atitudes não têm o efeito desejado: é preciso que juntemos a força do pensamento às intenções. Mesmo assim, quando não há ações físicas em direção a um objetivo, toda vez que alguém ora, abre uma porta em direção a alguma coisa. Como afirma o ocultismo, “ No oculto, quando abraçamos alguma coisa, ela nos abraça de volta.”
Por este motivo, aprendi uma coisa importante sobre as orações para ajudar outras pessoas: elas são perigosas. Geralmente, quando alguém reza pelo outro, pede para que este corrija-se de algum comportamento que considera indigno ou errado, segundo suas próprias concepções e seu próprio entendimento e vivência. Não sabe que desta forma, está tentando dobrar o outro artificialmente a ser ou comportar-se de forma contrária àquilo que ele é, forçando-o a ir contra suas inclinações naturais. Toda pessoa tem que vivenciar coisas que servem para o desenvolvimento de seu caráter, e às vezes, um comportamento que consideramos distorcido é apenas uma maneira que o outro tem de aprender sobre si mesmo e entender suas próprias verdades, aprendendo a distinguir o certo do errado através da própria experiência.
É lícito orar por alguém doente para que se cure; ou para alguém que está perdido na vida encontrar seu caminho; mas que oremos para que ele encontre seu próprio caminho, e não o caminho que concebemos para ele como sendo o certo! Não é sinal de bondade orar para que o outro se dobre e se formate em outra coisa que nos agrade, deixando de ser ele mesmo. Isto é egoísmo e vontade de manipulação, e só trará dores e percalços, tanto para quem ora quanto para a vítima de suas orações. Sim, vítima, pois às vezes uma pessoa pode adoecer devido a pensamentos enviados em sua direção desejando que ela siga um caminho que não é o seu.
Já cometi muitos erros ao orar pelos outros, mas hoje, se sinto necessidade de fazer alguma oração por alguém, peço que a pessoa em questão sinta-se liberta, aprenda a caminhar com os próprios pés, tenha saúde, seja sensata, forte e feliz. E não é nada fácil pedir apenas isto! Quantas e quantas vezes eu refreei minha fala, ao vê-la distanciar-se desta meta e partir pelos caminhos da manipulação através da oração! Mas tenho sido cada vez mais capaz de perceber quando estes momentos me chegam, e calando-me, recomeço a orar dentro dos padrões que estabeleci acima.
Creio que todos estamos aqui com um objetivo. E este objetivo tem mais a ver conosco mesmos do que com os outros. Não podemos tomar vidas alheias em nossas mãos e vivê-las, não podemos aconselhar mais do que seria sensato, não podemos e nem devemos resolver os problemas alheios. Se fizermos isso, estaremos tirando o poder que a outra pessoa tem sobre sua própria vida, e fazendo com que ela se torne fraca, dependente e preguiçosa. Ajudar é uma coisa, substituir é outra bem diferente. Saibamos respeitar o caminho dos outros, mesmo que isto signifique que estes caminhos não nos incluam ou nos gradem.
Sou uma pessoa que crê no poder da fé, da oração e das afirmações. Acima de tudo, acredito que toda pessoa pode emanar energias – positivas ou não – em direção a outras pessoas, e até mesmo, influenciá-las através disto, de maneira consciente ou não. É claro que orações desacompanhadas de atitudes não têm o efeito desejado: é preciso que juntemos a força do pensamento às intenções. Mesmo assim, quando não há ações físicas em direção a um objetivo, toda vez que alguém ora, abre uma porta em direção a alguma coisa. Como afirma o ocultismo, “ No oculto, quando abraçamos alguma coisa, ela nos abraça de volta.”
Por este motivo, aprendi uma coisa importante sobre as orações para ajudar outras pessoas: elas são perigosas. Geralmente, quando alguém reza pelo outro, pede para que este corrija-se de algum comportamento que considera indigno ou errado, segundo suas próprias concepções e seu próprio entendimento e vivência. Não sabe que desta forma, está tentando dobrar o outro artificialmente a ser ou comportar-se de forma contrária àquilo que ele é, forçando-o a ir contra suas inclinações naturais. Toda pessoa tem que vivenciar coisas que servem para o desenvolvimento de seu caráter, e às vezes, um comportamento que consideramos distorcido é apenas uma maneira que o outro tem de aprender sobre si mesmo e entender suas próprias verdades, aprendendo a distinguir o certo do errado através da própria experiência.
É lícito orar por alguém doente para que se cure; ou para alguém que está perdido na vida encontrar seu caminho; mas que oremos para que ele encontre seu próprio caminho, e não o caminho que concebemos para ele como sendo o certo! Não é sinal de bondade orar para que o outro se dobre e se formate em outra coisa que nos agrade, deixando de ser ele mesmo. Isto é egoísmo e vontade de manipulação, e só trará dores e percalços, tanto para quem ora quanto para a vítima de suas orações. Sim, vítima, pois às vezes uma pessoa pode adoecer devido a pensamentos enviados em sua direção desejando que ela siga um caminho que não é o seu.
Já cometi muitos erros ao orar pelos outros, mas hoje, se sinto necessidade de fazer alguma oração por alguém, peço que a pessoa em questão sinta-se liberta, aprenda a caminhar com os próprios pés, tenha saúde, seja sensata, forte e feliz. E não é nada fácil pedir apenas isto! Quantas e quantas vezes eu refreei minha fala, ao vê-la distanciar-se desta meta e partir pelos caminhos da manipulação através da oração! Mas tenho sido cada vez mais capaz de perceber quando estes momentos me chegam, e calando-me, recomeço a orar dentro dos padrões que estabeleci acima.
Creio que todos estamos aqui com um objetivo. E este objetivo tem mais a ver conosco mesmos do que com os outros. Não podemos tomar vidas alheias em nossas mãos e vivê-las, não podemos aconselhar mais do que seria sensato, não podemos e nem devemos resolver os problemas alheios. Se fizermos isso, estaremos tirando o poder que a outra pessoa tem sobre sua própria vida, e fazendo com que ela se torne fraca, dependente e preguiçosa. Ajudar é uma coisa, substituir é outra bem diferente. Saibamos respeitar o caminho dos outros, mesmo que isto signifique que estes caminhos não nos incluam ou nos gradem.