E aquela neura?
E AQUELA NEURA?
Existe luz no fim do túnel, ou dá para escalar o poço e ver o céu inteiro. Não há dor que dure para sempre, nem morre nunca a esperança. Sempre há uma maneira de dizer não e seguir, livre, pela aleia florida. Às vezes, basta uma palavra dita na hora certa pela pessoa certa. E a solidão se esboroa como castelinho de areia. Ninguém é sozinho, nem está longe dos desígnios da vida. É uma questão de manter a "casa" arejada, para evitar as inevitáveis teias da mente. Um exercício de eterna mudança, de não se aferrar às aparências, pode trazer sempre e sempre o novo, o inaudito e até o imponderável e isso tornar o indivíduo livre de suas próprias neuroses.