PARA ONDE IRÁ ESTE PAÍS?
Hoje eu lembrei que, no segundo semestre de 2014 eu estava naquela lanchonete tomando a minha costumeira cerveja. Lá estavam dois jovens conversando sobre as próximas eleições. Foi quando um deles falou:- Eu nem preciso votar, o PT já ganhou! - O outro ao seu lado, completou:- Eu somente tenho que justificar, eu não voto aqui.
Após ouvir isso eu me atrevi a entrar com delicadeza nessa conversa sobre política. Eu conheço o primeiro que, na ocasião, acabara de fazer 16 anos e de tirar seu título de eleitor. Ele é neto do dono da lanchonete. Então comecei por ele e perguntei:- Por que você acha que nem precisa votar? A sua resposta foi a que segue:- Ah! Já está tudo decidido, não sobrará voto para mais ninguém. Quem é que vai querer votar em outro partido? - Daí eu me dirigi ao seu amigo, que à época completara 20 anos, e perguntei:- E você, por que tem que somente justificar? Você já mora aqui há vários anos! - Ele me olhou um tanto admirado e respondeu:- Sim, eu moro aqui há mais que 15 anos, mas tirei meu título lá onde nasci. Eu continuei a perguntar:- E por que você ainda não transferiu seu título, já que está morando aqui há tantos anos? - Foi quando ouvi a seguinte resposta: Ah, eu não preciso disso, justifico e pronto. Resolvi continuar com meu interrogatório, e falei:- Interessante! No tempo da ditadura - vocês já ouviram falar dessa ditadura eu acredito que sim - ninguém podia votar e todos reclamavam. Queriam ter o direito de votar! Agora, já que todos podem votar, todos têm seu título de eleitor, por que vocês não votam?! - O mais novo respondeu:- Não vai fazer diferença alguma eu votar ou não. Eu precisei tirar o título por causa de ter que me alistar. - Conclui com mais esta: Digam-me uma coisa, vocês sabem quem é e quem foi essa pessoa que acham já estar eleita? - O mais velho me respondeu:- Não, não sei e nem preciso saber. Ela é indicada pelo PT, e hoje o Brasil está numa boa. Então com ela vai continuar. Por outro lado, eu no ano que vem vou estudar no exterior, então eu nem me importo se algo de errado acontecer por aqui. Foram com essas palavras que o mais velho se identificou. O mais novo ficou somente a ouvir e a sorrir.
Hoje, eu mal posso analisar para onde irá este País, e com muito jovens bem semelhantes a esses?!
Após ouvir isso eu me atrevi a entrar com delicadeza nessa conversa sobre política. Eu conheço o primeiro que, na ocasião, acabara de fazer 16 anos e de tirar seu título de eleitor. Ele é neto do dono da lanchonete. Então comecei por ele e perguntei:- Por que você acha que nem precisa votar? A sua resposta foi a que segue:- Ah! Já está tudo decidido, não sobrará voto para mais ninguém. Quem é que vai querer votar em outro partido? - Daí eu me dirigi ao seu amigo, que à época completara 20 anos, e perguntei:- E você, por que tem que somente justificar? Você já mora aqui há vários anos! - Ele me olhou um tanto admirado e respondeu:- Sim, eu moro aqui há mais que 15 anos, mas tirei meu título lá onde nasci. Eu continuei a perguntar:- E por que você ainda não transferiu seu título, já que está morando aqui há tantos anos? - Foi quando ouvi a seguinte resposta: Ah, eu não preciso disso, justifico e pronto. Resolvi continuar com meu interrogatório, e falei:- Interessante! No tempo da ditadura - vocês já ouviram falar dessa ditadura eu acredito que sim - ninguém podia votar e todos reclamavam. Queriam ter o direito de votar! Agora, já que todos podem votar, todos têm seu título de eleitor, por que vocês não votam?! - O mais novo respondeu:- Não vai fazer diferença alguma eu votar ou não. Eu precisei tirar o título por causa de ter que me alistar. - Conclui com mais esta: Digam-me uma coisa, vocês sabem quem é e quem foi essa pessoa que acham já estar eleita? - O mais velho me respondeu:- Não, não sei e nem preciso saber. Ela é indicada pelo PT, e hoje o Brasil está numa boa. Então com ela vai continuar. Por outro lado, eu no ano que vem vou estudar no exterior, então eu nem me importo se algo de errado acontecer por aqui. Foram com essas palavras que o mais velho se identificou. O mais novo ficou somente a ouvir e a sorrir.
Hoje, eu mal posso analisar para onde irá este País, e com muito jovens bem semelhantes a esses?!