PARA ANABAILUNE, AMAZON E SITUAÇÃO DE FRACASSO DO LIVRO VIRTUAL.

Ana, adito tópicos visíveis na internet, ao alcance de todos, fatos não desconhecidos por autoralistas, âmbito fechado, fora inúmeros de largo espectro.

Isso foi fartamente ventilado para situar a matéria, enfocados direitos autorais em simpósio do qual participei, acrescendo que no momento a oferta GRÁTIS de leituras pela Amazon, e outras, tenta salvar a iniciativa diante dos prejuízos gigantescos.

No site PaidContent a manchete foi “Amazon decepciona os investidores com lucros em queda”, dizendo que o lucro líquido no trimestre havia caído de 191 milhões de dólares no mesmo trimestre do ano passado para US $ 7 milhões. Os investidores estariam supostamente preocupados com o baixo valor cobrado dos usuários “Prime” (US $ 79 ao ano)."

E lucros cessantes são de monta em razão do dano emergente quanto aos investimentos na aposta. Outras áreas são compensatórias, afinal a Amazon é a gigante varejista, mas isso tem prazo, e trata-se de ficção, e como tal sem materialização efetiva, fora a operacionalidade, e só por isso continua, POR ENQUANTO.

Veja quanto você auferiu dessa produção. Essa foi parte mínima ventilada no simpósio que tratava de matérias relevantes na área autoralista, o que não engloba, por evidente, livro virtual, porém foi abordado e tratado.

Desprezível o universo do livro virtual, corrobora a virtualidade os resultados, basta conferir, e em mercado o que não traz lucro mínimo se extingue.

Destaco para você: “a ausência de novas publicações desde o fim de 2015 sob o selo Breve Companhia, da Companhia das Letras, que era uma das grandes apostas da editora para ocupar um espaço neste mercado. Procurada, a empresa nega que o selo esteja sendo descontinuado, mas admite que está revendo a estratégia para e-books.

É assim na Amazon também, deve parar com essa ideia que fracassou,pelo menos nos atuais propósitos.

--------------------------------------------------------------------------------

SÃO PAULO - Os e-books já não são mais vistos como ameaça iminente ao mercado de livros impressos no Brasil. Num setor que faturou R$ 5,23 bilhões no ano passado, as versões digitais estacionaram e hoje representam só 3% do total, o equivalente a R$ 20,43 milhões, segundo o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). Sobre o futuro, a avaliação unânime é de que os e-books serão apenas uma complementariedade ao impresso, e não sua substituição.

Até mesmo a Amazon, dona do mais tradicional dos e-readers, o Kindle, lançado em 2007, e que trouxe grande temor às editoras, admite não ver o e-book como predador. Ricardo Garrido, diretor da empresa americana no Brasil, diz que o livro digital não é um risco aos impressos e não abocanhará fatias expressivas.

— Houve um receio grande de que o e-book seria corrosivo à indústria de livros, por um problema de preços, sobretudo. Hoje, porém, descartamos totalmente esse risco. Mesmo tantos anos depois de lançados, os e-books não passam de 3% do mercado de livros nacional. Definitivamente, não representa um risco. Ele é complementar à leitura tradicional — analisa Marcos da Veiga Pereira, presidente do Snel.

Prova do ritmo lento do mercado de livros digitais no Brasil é a ausência de novas publicações desde o fim de 2015 sob o selo Breve Companhia, da Companhia das Letras, que era uma das grandes apostas da editora para ocupar um espaço neste mercado. Procurada, a empresa nega que o selo esteja sendo descontinuado, mas admite que está revendo a estratégia para e-books.

As editoras dedicadas exclusivamente à publicação de e-books contemporizam a situação. Eduardo Melo, fundador da Simplíssimo, embora diga que o e-book não terá a maior fatia de mercado, explica que a publicação digital é muito utilizada por escritores independentes.

Na Livraria Cultura, que vende o e-reader canadense Kobo, que só perde em vendas para o Kindle, a perspectiva para o segmento não é otimista. O diretor Thiago Oliveira conta que há dois anos não há crescimento nas vendas nem de e-reader nem de e-book.

Entre os especialistas, também é unânime que o e-book deu muito certo em alguns gêneros, como a ficção científica, por exemplo. Um levantamento da Simplissimo, que lista os e-books mais vendidos em Amazon, Apple, Google, Kobo, Livraria Cultura e Saraiva mostra que oito dos top 10 são títulos de ficção e estrangeiros — os outros dois são romances nacionais. Entre os 30 mais vendidos, há também alguns de autoajuda e negócios.

E-READERS EM BAIXA

Há ainda mais um sinal da paralisação do mercado de leitura digital. As vendas dos e-readers, dispositivos que considerava-se que seriam o protagonista da destruição das estantes de livros das livrarias, já começaram a cair nos Estados Unidos e, até 2020, vão se retrair por aqui. Dados da consultoria Euromonitor mostram que, em 2014, foram vendidos US$ 2,3 milhões em e-readers no Brasil, contra US$ 2,4 milhões em 2015. A projeção para 2020 é de US$ 1,1 milhão.

Para a Amazon, dona do mais tradicional dos e-reader, o Kindle, porém, não é um indicativo de insucesso dos e-books. Garrido apressa-se em explicar que o Kindle não é um aparelho obsoleto e que, por isso, a retração das vendas não quer dizer que a leitura digital acabou:

— O dispositivo Kindle dura muito, ou seja, uma vez que você adquiriu o aparelho, não precisará trocar por outro mais moderno. Isso quer dizer que a análise da curva de vendas tem de ser feita somando ano a ano, e não olhando desempenhos anuais.

Apesar da defesa de seu produto, o executivo concorda que o e-book não apresenta risco à leitura tradicional. Ele tem um discurso similar ao de Pereira, do Snel, e diz que vê o e-book como complementar ao impresso.

— Se um cliente nosso compra um título impresso, enquanto o livro não chega, ele pode começar a leitura pelo e-book. É um exemplo real de complementariedade — detalha.

O mapeamento deste segmento no Brasil ainda é escasso. Mas, nos Estados Unidos, uma pesquisa do Pew Research Center publicada na semana passada mostra que 65% dos americanos ainda preferem o livro tradicional quando compram um novo título. Apenas 28% optam pelo livro virtual e outros 14% escolhem o áudio-book.

COMPARTILHE:

Vendas e lucro trimestral da Amazon: fracasso ou sucesso, conforme a fonte

28/07/2012 EBOOKS, NOTÍCIAS 0 COMMENTS

Chris Meadows, do Teleread, comenta um fato pitoresco, mas não incomum: duas fontes de notícias analisando uma mesma situação com ênfases distintas. O caso em questão foi a cobertura do mais recente relatório trimestral de resultados da Amazon.

No site PaidContent a manchete foi “Amazon decepciona os investidores com lucros em queda”, dizendo que o lucro líquido no trimestre havia caído de 191 milhões de dólares no mesmo trimestre do ano passado para US $ 7 milhões. Os investidores estariam supostamente preocupados com o baixo valor cobrado dos usuários “Prime” (US $ 79 ao ano).

Já o artigo do The Verges menciona o faturamento de US $ 7 milhões, mas contrapõem o lucro um operacional de US $ 107 milhões em face de uma expectativa que ficava entre um prejuízo de 260 milhões e um lucro de 40. Além disso o artigo menciona num tom bastante leve as projeções de prejuízo da Amazon (algo entre US $ 50 e US $ 350 milhões no terceiro trimestre deste ano), comentando que a empresa sempre foi capaz de bom desempenho em Wall Street apesar dos baixos lucros trimestrais.

Divergência de visões à parte, os relatórios da Amazon afirmam que o Kindle Fire continua a ser o campeão de vendas, e entre os dez produtos mais vendidos no trimestre figuram os diferentes modelos do e-reader Kindle, os e-books e os acessórios para Kindle.

Curioso, segundo o autor do post no Teleread, é que os produtos mais vendidos pela maior loja mundial de livros impressos estejam todos relacionados aos e-books.

(por Maurem Kayna)

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 06/03/2017
Reeditado em 06/03/2017
Código do texto: T5932595
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.